Cinco estabelecimentos comerciais de Mato Leitão foram vistoriados durante a operação realizada hoje (Foto: Divulgação/MP)
Cinco estabelecimentos comerciais de Mato Leitão foram vistoriados durante a operação realizada hoje (Foto: Divulgação/MP)

Texto atualizado às 19h40min

A quarta-feira foi marcada pela realização de uma força-tarefa relacionada à segurança alimentar em Mato Leitão. A operação foi liderada pelo coordenador do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) – Segurança Alimentar, Alcindo Luz Bastos da Silva Filho, com o apoio dos promotores de Justiça, João Afonso da Silva Beltrame, de Venâncio Aires, e Mauro Rockenbach, da Promotoria de Justiça Especializada Criminal de Porto Alegre.

Conforme o site oficial do Ministério Público do Rio Grande do Sul (MP-RS), cinco estabelecimentos da Cidade das Orquídeas foram fiscalizados pelos agentes do Programa Segurança Alimentar RS. Eles estão localizados no Centro e no interior do município.

Durante a ação, foram apreendidos 1,6 tonelada de alimentos e produtos impróprios para consumo, entre eles carnes sem procedência. “Também foram apreendidos 300 quilos de carvão vegetal sem origem, que podem vir de carvoarias ilegais”, ressaltou Beltrame, ao mencionar que esse tipo de situação pode envolver o trabalho escravo. Além disso, foram levados pelos órgãos responsáveis uma grande quantidade de produtos vencidos.


Órgãos responsáveis pela fiscalização apreenderam carnes sem procedência e imprópria para o consumo (Foto: Divulgação/MP)

Ainda segundo o portal do MP, todos os locais foram autuados e um dos mercados teve a padaria e o depósito interditados devido às condições de higiene inadequadas. “Segundo os autos expedidos durante a operação, os produtos apreendidos se encontravam sem procedência – em sua maioria, carnes –, com validade vencida e armazenados de forma inadequada ou fora da temperatura indicada”, informou o Ministério Público.

Durante a operação, também aconteceu a apreensão cautelar de produtos, ácidos e bases fortes, de venda proibida em mercados, como álcool 92,8°, produtos de piscina e desentupidores. A Força Tarefa de Segurança Alimentar ainda contou com o apoio de servidores da Secretaria Estadual da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação e da Saúde, da Delegacia de Polícia de Proteção ao Consumidor (Decon), da Patrulha Ambiental da Brigada Militar (Patram), da Vigilância Sanitária Municipal e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) – Segurança Alimentar.