Prefeitura de Vale Verde veta passaporte da vacina

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Ontem, 22, uma reunião entre representantes do Executivo, Legislativo e Vigilância Sanitária, tratou da questão do passaporte da vacina para eventos no município, projeto de autoria do vereador Guilherme Ubatuba (MDB). Na oportunidade o Executivo explicou as dificuldades de colocar o projeto em prática, tendo em vista, que a Vigilância teria que invadir a privacidade em eventos particulares.

O chefe do Executivo explicou que há vício de origem no projeto, ou seja, é uma prerrogativa do Executivo. Além disso, não há casos de contaminação da Covid-19 no município a mais de 30 dias, e a vacinação avança em todo o país. O vereador autor do projeto entendeu os argumentos e concordou com o veto ao projeto, mesmo achando que ele seria de importância, para evitar possíveis contaminações vindas principalmente de outros municípios.

O grupo também ponderou a possibilidade de constrangimentos, pois qualquer pessoa que viesse a um evento, e mesmo tendo se vacinado, mas por ter esquecido a carteira, não poderia ingressar. Outro fator que somou na decisão do veto foi o impedimento do direito de ir e vir, que seria cerceado com a implementação do projeto.

“O projeto do vereador é salutar, porém, quando analisamos a sua efetivação, percebemos que ele obriga as pessoas a se vacinarem, e a vacinação é apenas um direito, e não uma obrigação, ficando a escolha de cada um. E o mais desagradável seria fiscalizar e talvez autuar famílias em seus eventos particulares”, destacou o prefeito Carlos Gustavo Schuch. Sendo assim, não será cobrado passaporte da vacina em qualquer tipo de evento no município, seja público ou privado.

 

Entenda:

‘Passaporte’ da vacina é aprovado pela Câmara de Vereadores de Vale Verde

    

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