A greve dos professores foi estendida até o dia 11 deste mês, quando deverá ser paga a próxima parcela do salário, no valor de R$ 800. Segundo o presidente do 18ªNúcleo do Cpers Renato Müller,  “a assembleia anterior deu poder ao Conselho ampliado a tomar a melhor decisão para o momento. Então, se estamos com o salário parcelado como vamos voltar a dar aula se estamos sem dinheiro?”. Outro motivo citado pelo presidente para estender a paralisação está relacionado aos inúmeros projetos que estão tramitando na Assembleia, entre eles o PLC 206, que já vão para votação na próxima terça-feira, 8. “Tudo isso nos levou a estender a greve até o dia 11”, salienta.

A decisão de retornar com as aulas normalmente será tomada apenas em Assembleia no dia 11. “Até a data vamos realizar atividades em diversas cidades e atos em Porto Alegre”, diz. Inclusive, na terça-feira, 8, os servidores estarão realizando um acampamento em Porto Alegre. 

Sobre o desfile de 7 de setembro: Em Venâncio, segundo informado pela Secretaria de Educação, apenas as escolas estaduais Cônego Albino Juchem e Mariante irão desfilar. Questionado sobre a situação Renato afirma: “Ou a gente não desfile ou então desfilamos e dizemos todas as denúncias possíveis e mostrar a indignação para a população.”

Aulas perdidas:”Até hoje, nunca deixamos nossos alunos sem o número de aulas necessárias. Nós sabemos a carga horária que precisamos cumprir. Com certeza vamos sentar depois, desde que o Governo nos atenda, vamos sentar, carinhosamente, e estudar para não haver prejuízos para os alunos”, afirma Renato.