Hoje completa quatro meses e uma semana do desaparecimento de Beatriz Eva Nunes de Jesus. A jovem, que dia 6 de junho completa 21 anos, saiu de casa, no bairro Battisti, no dia 1º de dezembro, só com a roupa do corpo. Desesperada, a mãe Evani Nunes Pinto, 52 anos, já a procurou por quase toda a Venâncio Aires e em Lajeado, mas até agora não teve notícias corretas de onde a filha está.
Aposentada, Evani reside na rua Um. Foi de lá que a filha saiu, na manhã do dia 1º de dezembro. “Ela fazia isso todos os dias e ficava até tarde na rua, mas nunca passou uma noite fora de casa”, garante Evani, que ontem esteve na redação da Folha do Mate, acompanhada pela nora.

Segundo ela, a filha começou a usar drogas com 13 anos. Fumava pedras de crack diariamente e costumava ficar às margens da RSC-453, próximo ao acesso ao bairro Battisti. No entanto, garante a mãe, nunca havia desaparecido.
Em uma das tentativas de manter Beatriz em casa, longe das drogas e das más companhias, um irmão dela pregou as portas e janelas da casa, mas não adiantou. “Ela quebrou tudo e saiu. Não conseguíamos mais segurar ela”, observou Evani.
INFORMAçõESNestes quatro meses e uma semana de buscas, Evani já recebeu informações das mais variadas. “Já me disseram que ela estava na colônia, que tinha ido para Lajeado e até que havia sido morta e enterrada junto a um pé de bananeira, mas nada disso é verdade”, menciona.
A aposentada revela que foi a todos os lugares onde sua filha poderia estar. Inclusive, com a ajuda da Polícia Civil, fez buscas junto à bananeira, onde o corpo, supostamente, teria sido enterrado, no bairro onde moram. “Eles foram lá comigo e cavaram, mas não havia nada.”
Mesmo preocupada e com medo de que sua filha realmente possa ter sido morta, Evani não perde as esperanças de encontrá-la com vida. Qualquer informação pode ser repassada para a Polícia Civil, através do 197, ou à família de Evani, pelo 9511-2174.