Na época do CR$ cruzeiro, cruzado ou real, o sonho de ter a casa própria é o mesmo, independentemente de ano ou de edição de jornal. Foi na sexta -feira 13, de agosto de 1993, que a Folha do Mate divulgou a notícia registrada em fotografia na capa da edição de número 2.000 que a área do lixão da vila Battisti transformava-se em terra plana voltada para construção do primeiro lote de 29 casas populares.
Em convênio com a Cohab e Governo do Estado foi feita a infraestrutura para a construção de residências no então denominado, ‘lixão’ da Vila Battisti. Na mesma edição, a Folha do Mate, publicava que o prefeito da época Almedo Dettenborn encaminhou a Brasília um projeto para construção de 200 casas populares através dos programas Habitar – Brasil e Pró- Morar.
Hoje, 22 anos depois, o local abriga em torno de 300 famílias, com projetos habitacionais lá instalados e com Centro de Referência em Assistência Social (Cras).Acompanhando o desenvolvimento do setor habitacional do município desde a década de 90, a assistente social da secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ana Claudia do Amaral Teixeira avalia o desenvolvimento do setor no município. Ela recorda que, na primeira etapa, foram 90 casas construídas no bairro. Segundo ela, nos últimos anos os projetos habitacionais do governo federal vieram para suprir uma lacuna de investimentos. Lembra que os município precisavam buscar financiamentos e ter recursos próprios para resolver a carência habitacional de suas cidades.
Nos últimos anos, com os programas habitacionais que Venâncio Aires se credenciou, foi possível proporcionar a casa própria para cerca de mil pessoas, incluindo as casas construídas com projetos voltados ao setor rural do município, explica Ana Cláudia. Os condomínios Terra do Chimarrão, Por do Sol, Altos da Aviação, além das casas do loteamento no bairro Battisti e Novo Horizonte estão entre os projetos já realizados no setor. Ana Claudia ressalta que o condomínio Bela Vista, que vai abrigar 256 famílias tem previsão de entrega até a metade de 2015.