Com informações de Thamy Spencer/ADI.
Os hospitais filantrópicos e santas casas do Rio Grande do Sul ganharam o reforço de diferentes entidades das áreas médicas, de prefeituras, de funcionários e outras, como a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-RS), para pedir em caráter de urgência uma audiência com o governador José Ivo Sartori. A solicitação, assinada por 25 integrantes desses órgãos e instituições, foi protocolada na manhã desta sexta-feira. E nesta quarta-feira uma audiência pública convocada pela Frente Parlamentar de Apoio às Santas Casas de Misericórdia, Hospitais e Entidades Filantrópicas na área da Saúde vai discutir o assunto, na Assembleia Legislativa, convocada pela Frente Parlamentar de Apoio às Santas Casas de Misericórdia, Hospitais e Entidades Filantrópicas na área da Saúde.Os hospitais, que chegaram a cogitar a possibilidade de suspensão de atendimentos, decidiram fazer nova tentativa de negociação com o governo.Segundo o presidente da Federação das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos do RS, Júlio Dornelles de Matos, o Estado precisa repassar R$ 132 milhões aos filantrópicos por assistência prestada em outubro e novembro do ano passado e que esses estabelecimentos, por sua vez, devem a fornecedores. Há ainda R$ 25 milhões relativos a serviços de janeiro deste ano, de cofinanciamento à saúde, especialmente em atendimentos de média complexidade, que também precisam ser pagos pelo governo. O dirigente, que reuniu-se algumas vezes com o secretário da Saúde, João Gabbardo, para negociar repasses, informou durante a assembleia do setor ontem que a Saúde precisaria de R$ 103 milhões do governo para cumprir pagamentos, e há apenas R$ 70 milhões disponíveis do caixa. Na assembleia, dirigentes de hospitais contaram que há médicos sem receber há até cinco meses.