O aleitamento materno é considerado o alimento mais completo para o bebê. Com nutrientes necessários para que ele seja alimentado até os seis meses apenas com o leite da mãe. Comemora-se neste sábado, 1º de agosto, o Dia Mundial da Amamentação.
Além de conter nutrientes, segundo o médico pediatra, Vilson Gauer, a amamentação auxilia na

proteção contra alergias, doenças infecciosas e a longo prazo protege contra hipertensão, diabetes, obesidade.
As crianças amamentadas tem melhor desempenho na escola, posteriormente.
Conforme ele, é indicado amamentar até os seis meses e até os 2 anos com complemento alimentar. Sabe-se que muitas mães priorizam esse momento, em especial, entre uma rotina corrida do dia a dia, mas, ele explica que varia conforme cada bebê: “Isso é muito individual, depende de vários fatores, como disponibilidade da mãe, produção do leite materno, boa aceitação pela criança após os seis meses dos alimentos complementares. O ideal é manter até 2 anos, se possível e se tiver bem pode ser até mais”, explica o profissional.
Mas, algumas mães tem precisado enfrentar situações, como, a intolerância à lactose. De acordo com Vilson, essa é uma situação delicada, apesar de comum. ” Orienta-se a mãe a reduzir ou parar o consumo de leite de vaca e derivados e se observa a resposta”, diz. A mãe deve continuar amamentando normalmente no seio.
MAIOR DIFICULDADE NA HORA DE AMAMENTAR
Vilson salienta que é hoje é muito comum encontrar dificuldades na hora de amamentar, devido a diversos fatores, como: ansiedade, insegurança, medo da criança estar passando fome, depressão materna, e outros problemas, como, dor, fissura no mamilo, engurgimento mamário (mama empedrada).”Também há a dificuldade por parte do bebe que muitas vezes dificultam o sucesso do aleitamento materno.”
O que diz a Organização Mundial de Saúde
A recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS) e do Ministério da Saúde é que os bebês recebam exclusivamente leite da mãe durante os primeiros seis meses de vida. Entretanto, segundo o mais recente levantamento do governo federal, feito em 2009, a média de aleitamento materno exclusivo no Brasil é de apenas 54 dias — ou seja, menos de dois meses.