A ausência de chuvas mais consistentes desde o fim do inverno e no início da primavera, faz com que os fumicultores se socorram de uma ferramenta muito importante para o desenvolvimento normal do tabaco. Para isso, estão utilizando o sistema de irrigação por aspersão ou inundação.
Os fumicultores que utilizam a irrigação estão satisfeitos com o resultado, pois segundo eles, o tabaco tem um desenvolvimento praticamente idêntico se chovesse. é o caso de Paulo Hoffmann, e de seu filho William, moradores de Linha Bem Feita. Eles iniciaram a irrigação na sexta-feira, 23, e na quinta-feira, 29, irrigaram de novo e atestam que sem esta medida, já estariam contabilizando prejuízos. Hoffmann acredita que se não chover nos próximos dias e se for irrigar mais duas vezes, colherá uma safra cheia. O fumicultor ainda não colheu e por isso não tem como avaliar a qualidade do tabaco irrigado. “é vantajoso usar o sistema de irrigação, pois ele garante uma safra praticamente cheia”, frisa. Hoffmann acrescenta que a única mão de obra necessária é o deslocamento dos equipamentos de uma lavoura para outra. No total, ele irriga 83 mil pés de tabaco com água proveniente de açudes e de poço.
Quem também está utilizando o sistema são os fumicultores Sérgio Eichelberger e Hélio Borre, moradores de Linha Tangerinas. Eles começaram a irrigar as lavouras na segunda-feira, 26, e acreditam que na próxima semana será possível notar a diferença no desenvolvimento. Eles adquiriram o equipamento no ano de 2005, e, com base em resultados da utilização do sistema em safras anteriores, eles têm a expectativa de bons resultados novamente.