Um fato que sempre se repete. Assim pode ser definida a questão do lixo. No município, o assunto é constantemente alvo de reclamações por parte dos moradores. Seja em vias públicas ou terrenos, basta uma volta pela cidade para verificar verdadeiros lixões a céu aberto.
Esta semana, uma moradora do bairro Brígida ligou para a redação do jornal. Ela comentou a situação de uma esquina próxima da onde mora. No local, existe uma lixeira que está repleta de sacolas plásticas e objetos jogados. O grande problema é que o lixo chegou a transbordar e foi deixado ao redor do local. Por ali circulam muitos cachorros, que acabam em contato direto com os dejetos e espalham ainda mais a sujeira.
Anatalicio José da Silva mora perto e relata que é sempre assim. “Tem uns que cuidam, mas outros que estragam”, afirma. Cristina Appel, moradora do bairro, ressalta: “Aqui tem muito rato, a gente tá sempre colocando veneno. E não é ratinho, são verdadeiros ratões”. Beatriz Fernandes de Carvalho destaca: “Tá sempre assim, tem até móveis, armário, sofá”.
O tema também repercutiu em diversas edições da Folha do Mate. Em uma das vezes, no dia 4 de outubro de 2011, o secretário de Meio Ambiente, César Ernsen, enfatizou que os problemas do lixo estão fundamentados na educação da população. Ernsen ainda argumentou que não se trata apenas de educação ambiental, mas também de educação fiscal, pois engloba o destino dos recursos arrecadados pela administração municipal e que são investidos na limpeza da cidade e na compra de patrimônio público.