No volante, a tarefa de conduzir passeios pelo interior

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A concentração no volante faz parte da rotina do motorista da Vieira Tur, Percy Zarth, 53 anos. Por trás das curvas sinuosas e da mata densa há olhares curiosos dos turistas que desejam conhecer as paisagens e o cenário do interior da Capital Nacional do Chimarrão.

Há sete anos no volante, Percy teve a primeira experiência com passeios turísticos pela colônia no início deste ano, quando realizou a Rota Chimarrão Verão e teve a oportunidade de levar visitantes e venâncio-airenses em passeios de tirar o fôlego, em domingos de janeiro e fevereiro, com acompanhamento da guia Sônia Lang.

Uma das rotas turísticas passava por Linha Brasil, pelo cemitério, pela igreja e a Casa de Pedra, em Madalena. Depois, o percurso continuava em Vila Deodoro, com chegada no Mirante Lauro Erdmann e na Figueira Centenária. Por fim, o passeio era concluído em Linha Brasil, onde os turistas podiam se refrescar nas piscinas do Balneário Paraíso.

Outra rota que também foi realizada durante a temporada, passava no Cerro do Baú, em Vila Arlindo, e no fim da tarde era concluída em uma visita ao Balneário Paraíso. “Gostei muito dessa experiência, é diferente do meu dia a dia, quando costumo levar trabalhadores das indústrias, durante a safra de tabaco”, explica. Segundo ele, o passeio pelo interior é bem mais descontraído e alegre. “As pessoas vão concentradas admirando a paisagem pela janela e esquecem de reclamar das coisas e do motorista”, comenta sorrindo.

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Além de conhecer pessoas de diferentes estados e regiões, Percy conta com a companhia da esposa, Marlene da Silva, 46 anos, que sempre o acompanha durante os passeios pelo interior. Segundo ele, na maioria das vezes, o ônibus vai lotado. “Durante essa temporada tinha pessoas de Santa Catarina, Porto Alegre e São Paulo. Fiz amizade com um casal de Porto Alegre, que ficou hospedado em um hotel para fazer vários passeios”, lembra.

Desafios nas estradas do interior

Durante os passeios turísticos pelo interior, o motorista Percy Zarth encara desafios no trajeto. Em alguns pontos, a estrada é estreita e, neste caso, é preciso dirigir com cuidado. Segundo o motorista, em Linha Silva Tavares, onde está situada a Figueira Centenária, e em Vila Arlindo, no Cerro do Baú, estavam trechos críticos, assim como em alguns pontos da ERS-422. “Durante o passeio, as pessoas tiveram que fazer um trajeto a pé, porque não foi possível chegar com o veículo até o local”, conta. “O percurso em condições ruins pode trazer insegurança aos usuários. É preciso redobrar a atenção para evitar que o ônibus caia para fora da estrada”, destaca o motorista.

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