Luiz Amaro Baptista vira nome de rua em Venâncio
Foi aprovado durante sessão desta segunda-feira, 25, o Projeto de Lei de autoria da vereadora Cleiva Heck (PDT), que dá denominação de Luiz Amaro Baptista à atual Rua 1, do loteamento Marder I, no Bairro Universitário.
Filho de Cilon e Gladis Baptista, Luis Amaro nasceu no dia 06 de março de 1962, na cidade de General Câmara. Foi registrado em Venâncio Aires, onde residiu com os pais até a conclusão do Ensino Médio. Da 1ª a 8ª série, estudou no Colégio Nossa Senhora Aparecida, onde se formou na primeira turma do 2º grau técnico em Auxiliar de Laboratório de Análises Químicas- ALAQ, aos 16 anos.
No ano seguinte, cursou um semestre de Ciências Biológicas na PUCRS, porém, logo mudou para o curso de Engenharia Química, na mesma universidade, o qual concluiu aos 23 anos. Como seu objetivo era trabalhar no setor, cursou pós- graduação em Química Industrial, também na PUCRS. Fez teste e foi classificado para trabalhar em uma empresa do Polo Petroquímico de Triunfo. Devido à doença do pai interrompeu a direção profissional idealizada e voltou a residir em Venâncio Aires, onde assumiu como suboficial no Cartório de Registros de Imóveis e anexos do município.
No intuito de seguir a profissão de seu pai, mudou os planos e voltou para a faculdade, cursando Direito na Unisc. Na sequência, concluiu a Pós-Graduação em Direito Notarial e Registral na mesma universidade. Prestou concurso e assumiu o Cartório de Registros Públicos de Ilópolis, onde residiu por 10 anos. Na cidade foi presidente da APAE – Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais. Mais tarde, assumiu também o Cartório de Putinga e foi nomeado Juiz de Pequenas Causas, em Arvorezinha.
Na Capital Nacional do Chimarrão, foi um dos fundadores do Rotaract Club, que presidiu por duas temporadas, quando participou de Congressos e Encontros Interestaduais a fim de melhor conhecer seus objetivos e trabalhos. á frente do clube organizou gincanas e campanhas beneficentes.
Foi presidente da SOVA. Conduziu diversas melhorias, como a construção de muros, calçadas, pinturas e a construção da Sovinha. Não concluiu os seis anos de administração, pois faleceu antes.
Em Venâncio Aires, participava de todos os eventos sociais, religiosos e políticos, mesmo não sendo político. Teve uma coluna na Revista Estampa e colaborava de maneira constante com a Liga Feminina de Combate ao Câncer e a APAE. Era humilde, não deixava que fossem divulgadas as suas colaborações, bem como a distribuição de 100 cestas básicas, roupas e brinquedos ao fim de cada ano, nos bairros pobres do município.