Foto: Vanessa Behling / Folha do MateNa área urbana, todas as escolas paralisam, total ou parcialmente
Na área urbana, todas as escolas paralisam, total ou parcialmente

A maioria das escolas estaduais de Venâncio Aires decidiu paralisar as atividades nesta quinta-feira, 4, dia de protesto dos servidores gaúchos. Na área urbana, todas as instituições de ensino aderiram à mobilização, de forma total ou parcial. Na área rural, a maioria das escolas de maior parte também optou por paralisar.

Mesmo nas que optaram por não interromper o trabalho, o sentimento é de insatisfação com a situação dos servidores e rumos da educação. é o caso da Escola Professor Pedro Beno Bohn, de Vila Arlindo, onde as aulas ocorrem de modo normal, porém, uma faixa deve ser afixada na instituição de ensino como forma de protesto.

Além disso, do início da semana até esta quarta-feira, as escolas Monte das Tabocas e Zilda de Brito Pereira optaram por atender em tempo reduzido como resposta ao parcelamento dos salários.

Para esta sexta-feira, 5, a tendência é que todas as escolas estaduais do município retomem o atendimento de modo normal.

ATO

Para marcar este dia de paralisação, servidores estaduais também participam de ato de nível regional em Santa Cruz do Sul. A mobilização está marcada para esta quinta-feira, às 10h, em frente às sedes da 6ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE) e Polícia Civil, onde os servidores vão se concentrar e manifestar os motivos de estarem paralisados. à tarde, a partir das 14h, ocorre outro ato deste tipo, mas desta vez na Praça Getúlio Vargas. As informações foram repassadas pelo diretor do 18º Núcleo do Centro dos Professores do Estado do Rio Grande do Sul (Cpers), o professor Renato Aldo Müller, que confirmou a participação de uma comitiva de Venâncio Aires junto ao ato.

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>>> O que o Estado diz sobre a mobilização

Em nota oficial, a Secretaria da Educação expressa respeito às manifestações de servidores marcadas para esta quinta-feira, mas orienta que os estabelecimentos de ensino permaneçam abertos e em funcionamento normal.

Segundo a pasta, a eventual redução de períodos traz prejuízos para a comunidade escolar, especialmente para os alunos. “A manutenção das aulas é um direito dos estudantes e um compromisso que deve ser observado pelos professores. As ocorrências deverão ser registradas pelos diretores das escolas”, diz a nota.

Para que ocorra a validação do ano letivo, a Secretaria da Educação informa que será exigido o cumprimento da carga horária mínima estabelecida pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.

Confira a situação das escolas de Venâncio Aires para este dia de paralisação

>>> Escolas paralisadasCônego Albino JuchemMonte das TabocasZilda de Brito PereiraBrígida do Nascimento11 de MaioProfessora LeontinaMarianteAdelina Isabela KonzenFrida ReckziegelSão LuizProfessora Helena BohnSebastião Jubal JunqueiraLeo João Frölich

>>> Escolas parcialmente paralisadasCrescerWolfram MetzlerCristiano Bencke (um professor paralisado)

>>> Escolas não paralisadasProfessor Pedro Beno Bohn25 de JulhoArthur Emílio MyliusLinha SapéEscola de TangerinaJoão Pádua da RosaOndina dos Santos MartinsSanta Isabel

***Não conseguimos contato com as seguintes escolas: Helmuth Lehmen, Miguel Macedo de Campos, Nossa Senhora do Perpétuo Socorro e Núcleo Mario Quintana.