

O presidente da Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR), Nelson Lídio Nunes, vai receber comitiva de Venâncio Aires e região às 15h desta quarta-feira, 22, na sede da estatal, em Porto Alegre. A agenda foi intermediada por Nilson Lehmen, presidente do MDB da Capital Nacional do Chimarrão, junto ao governador José Ivo Sartori.
Lehmen solicitou o encontro para que os representantes da região possam traçar, juntamente com o presidente da EGR, estratégias para o estancamento das ocorrências de extrema gravidade que têm sido registradas na rodovia. Em 2018, das 14 mortes no trânsito de Venâncio Aires, nove ocorreram no trecho na RSC-287 no município.
A medida é mais um desdobramento do movimento ‘Duplica 287′, que ontem apresentou o manifesto com a participação de políticos, líderes e empresários de Venâncio Aires. O evento foi realizado na Associação de Entidades Empresariais de Santa Cruz do Sul (Assemp).
Na carta, o grupo defende a privatização da rodovia e a criação de um novo marco regulatório, baseado em uma maior fiscalização, transparência e tarifas justas. Ainda é reivindicada uma forma de cobrança moderna, com o início das obras já no primeiro ano de concessão e criação de um conselho consultivo para discutir os anseios e as prioridades da comunidade regional.
“Esse é um movimento em defesa da vida. Defendemos a privatização desse que é o principal corredor rodoviário entre o Centro do estado e a região Metropolitana de Porto Alegre”, destacou o presidente da Associação Comercial e Industrial (ACI) de Santa Cruz do Sul, Lucas Rubinger. O documento será entregue a candidatos ao Governo do Estado e também aos postulantes à Assembleia Legislativa e Câmara Federal.
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O QUE DIZ A CARTA
No atual cenário de retração da economia e indisponibilidade de recursos públicos, as concessões passam a ser mais atraentes porque envolvem recursos do setor privado. Continuar os investimentos em infraestrutura é crucial para manter a economia aquecida. É do entendimento das lideranças aqui mobilizadas que a duplicação da RSC-287 só será possível com investimento privado. Neste sentido, reivindicamos agilidade no plano de concessão e a certeza do investimento/concessão nos 100 primeiros dias do próximo governo, sob risco da rodovia entrar em colapso, tirando a competitividade da região e gerando perdas imensuráveis de arrecadação para o Estado.
