De riso fácil e coração ‘grande’, Marione é cheia de talentos. Pode-lhe citar uma música que canta, dar-lhe um personagem que interpreta e, apenas, uma ideia que desenha e pinta. Os talentos, segundo ela, vem de família, principalmente, em relação à música. “Existe uma predisposição para fazer e/ou se envolver em alguma atividade, seja arte ou não”, afirma.
No caso da Arquiteta, que sempre gostou de todas as artes e durante sua vida se envolveu com quase todas: música, dança, pintura, desenho, teatro, comerciais de Televisão, cinema e a própria prifissão, a arquitetura, que é a arte de criar espaço.
Aos 8 anos Marione já participava de festivais da canção, do grupo vocal das Camponesas, cantava na Igreja e mais tarde em casamentos. A paixão pelo desenho e pintura foi influenciada pela irmã, artista plástica, Maria Claudete. Aos 16, fazia as próprias telas de óleo, “que depois evoluíram para o desenho a pastel seco e carvão, durante a faculdade de arquitetura”, conta. Além disso, expos seus trabalhos em Venâncio Aires e Santa Cruz do Sul, a partir disso, custeou a faculdade de arquitetura.
Marione também frequentou a faculdade de Artes Cênicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFGRS): “Tive a oportunidade de fazer teatro profissional em Porto Alegre durante cinco anos seguidos, participar de cinema e comerciais de televisão, chegando a fazer até um programa de humor semanal na TvCOM, do grupo RBS”, recorda.
“A minha vida é arte. Criar é quase como respirar”
Segundo ela, naquela época, fazer arte não era uma profissão. “Então assumi a arquitetura e me estabeleci em Venâncio, após ter ganho o concurso do Pórtico da cidade, que considero uma obra de arte, também”, salienta. Neste mesmo período, se envolveu com um grupo de canto de Rio Pardo e voltou a cantar, no momento com compositores de música gaúcha. “Então participei durante uns quatro anos do programa Galpão Crioulo da RBS TV, de festivais nativistas e fiz diversos shows pelo Rio Grande do Sul”, diz.
Depois, voltou, novamente, para o teatro, em Porto Alegre. Assim seguiu sua vida, sempre de uma maneira envolvida com a arte, “pois tenho necessidade de expressão e de criação”.
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