Foto: Arquivo Pessoal Em espetáculo de final de ano da Développé sobre Walt Disney, Marione interpretou Cruela
Em espetáculo de final de ano da Développé sobre Walt Disney, Marione interpretou Cruela

De riso fácil e coração ‘grande’, Marione é cheia de talentos. Pode-lhe citar uma música que canta, dar-lhe um personagem que interpreta e, apenas, uma ideia que desenha e pinta. Os talentos, segundo ela, vem de família, principalmente, em relação à música. “Existe uma predisposição para fazer e/ou se envolver em alguma atividade, seja arte ou não”, afirma.

 No caso da Arquiteta, que sempre gostou de todas as artes e durante sua vida se envolveu com quase todas: música, dança, pintura, desenho, teatro, comerciais de Televisão, cinema e a própria prifissão, a arquitetura, que é a arte de criar espaço.

Aos 8 anos Marione já participava de festivais da canção, do grupo vocal das Camponesas, cantava na Igreja e mais tarde em casamentos. A paixão pelo desenho e pintura foi influenciada pela irmã, artista plástica, Maria Claudete. Aos 16, fazia as próprias telas de óleo, “que depois evoluíram para o desenho a pastel seco e carvão, durante a faculdade de arquitetura”, conta. Além disso, expos seus trabalhos em Venâncio Aires e Santa Cruz do Sul, a partir disso, custeou a faculdade de arquitetura.

Marione também frequentou a faculdade de Artes Cênicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFGRS): “Tive a oportunidade de fazer teatro profissional em Porto Alegre durante cinco anos seguidos, participar de cinema e comerciais de televisão, chegando a fazer até um programa de humor semanal na TvCOM, do grupo RBS”, recorda.

“A minha vida é arte. Criar é quase como respirar”

Segundo ela, naquela época, fazer arte não era uma profissão. “Então assumi a arquitetura e me estabeleci em Venâncio, após ter ganho o concurso do Pórtico da cidade, que considero uma obra de arte, também”, salienta. Neste mesmo período, se envolveu com um grupo de canto de Rio Pardo e voltou a cantar, no momento com compositores de música gaúcha. “Então participei durante uns quatro anos do programa Galpão Crioulo da RBS TV, de festivais nativistas e fiz diversos shows pelo Rio Grande do Sul”, diz.

Depois, voltou, novamente, para o teatro, em Porto Alegre. Assim seguiu sua vida, sempre de uma maneira envolvida com a arte, “pois tenho necessidade de expressão e de criação”.

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