Após o governo do estado confirmar que atrasos em repasses para a saúde poderão ocorrer, algumas casas de saúde estão mobilizando e restruturando pessoal para garantir a permanência dos atendimentos. Embora as prefeituras negociem formas de garantir pagamentos atrasados, o governo gaúcho ainda não sabe como quitar divida superior aos 200 milhões de reais, acumulada nos últimos seis meses. O Hospital São Sebastião Mártir realiza os atendimentos e serviços normalmente, de acordo com o administrador da casa de saúde Gilberto Gobbi.

O gestor afirma que nos próximos meses poderá haver adequações financeiras se não ocorrer os pagamentos prometidos pelo Estado.

No ano passado, houve polêmica gerada pela resistência da Secretaria Estadual de Saúde em quitar pagamentos represados de serviços prestados pelos hospitais no Estado entre outubro e novembro do ano passado. Na região problemas financeiros atingem as casas de saúde. O Hospital Ana Nery demitiu 27 funcionários no final de janeiro em função do agravamento da crise financeira. A medida, que atingiu diversos setores, foi tomada como forma de cortar gastos na instituição. O fato ocorreu devido a políticas de contenção de gastos adotadas pelo governo para equilibrar as contas.