Os moradores que tiveram casas atingidas pela última enxurrada, nos bairros Morsch, Battisti e União, acompanham a sessão da Câmara de Vereadores. O representante do grupo, Rodrigo Garin, utilizou a tribuna do Legislativo, cobrando ações do Município para evitar os alagamentos, além de fornecer auxílio para a reconstrução das moradias e para a proteção da saúde das pessoas.
Garin, também afirmou que a enchente pegou todos despreparados, mas cobrou mais aparelhamento das equipes da Defesa Civil de Venâncio Aires. “Precisamos pensar em ações imediatas que possam diminuir os efeitos das enchentes. Sabemos que a parte baixa da cidade sempre sofreu com alagamentos, mas nos últimos anos, estão se tornando mais comuns e atingindo mais pessoas,” destacou.
Audiência Pública
O Legislativo Municipal irá realizar uma Audiência Pública até o fim do mês. A proposta é de discutir as enchentes e alagamentos na cidade, além da situação dos moradores que foram atingidos pelas cheias. O pedido de debate foi feito pelo vereador, Paulinho Tirelli, juntamente com os vereadores integrantes da Comissão de Agricultura, Meio Ambiente, Obras e Serviços Públicos.
Manifestações
Com dificuldades para dar seguimento da reunião, a sessão foi suspensa por 15min pelas manifestações da platéia presente. Após, o presidente do Legislativo Municipal, José Cândido Faleiro Neto (PT), em acordo com os demais vereadores, permitiram a utilização da tribuna por mais três representantes da comunidade.
Fizeram uso da palavra os moradores, Marco Doesse, Fabiana da Silva e Elpídio Paulo Schonart. Cada um deles teve 10min para fazer uso da palavra. Entre as sugestões está uma ação coletiva para cobrar os prejuízos registrados com a última cheia do Arroio Castelhano. Além disso, o desassoreamento e a arborização da área onde passa o arroio, em uma tentativa de minimizar os efeitos das cheias também foram sugeridos.
Após os pronunciamentos, o período de comunicações foi reduzido, e cada vereador teve dois minutos para falar. Criticas sobre o estudo que será contrato pela prefeitura para avaliar soluções contra os alagamentos, ao custo de R$1,7 milhão, e a falta de ajuda aos cidadãos atingidos pela água, pautaram o fim da sessão desta segunda-feira, 07, que encerrou as 21h50min.