Na próxima terça-feira, 18, moradores de Linha Estância São José e arredores se reúnem para debater e encontrar uma solução para a criminalidade na região. Depois de abigeatos, furtos de tabaco e de defensivos agrícolas, agora chegou a vez de estabelecimentos comerciais e da escola ser alvo dos ladrões. Só nos últimos 15 dias foram três ataques contra a escola Bento Gonçalves.
A última invasão ao estabelecimento de ensino municipal foi praticado na madrugada da quarta-feira. Ladrões arrombaram as grades de ferro e quebraram os vidros e uma janela basculante para ter acesso à sala de informática. Mexeram em computadores, mas de lá furtaram um split de 9 mil BTUs, completo.
Dias antes, segundo denunciado na Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA), entraram em outra sala de aula, de onde furtaram um split de 18 mil BTUs. Na primeira ação, realizada na madrugada do dia 21 de setembro, os ladrões furtaram uma TV, um aparelho de DVD e um botijão de gás.
Para entrar no pátio da escola, os ladrões cortaram uma tela, na lateral do prédio, onde não há moradores próximos.
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SUSPEITOSOs agentes do Setor de Investigações (SI) têm suspeitas da autoria e na sexta-feira uma papiloscopista do Instituto-Geral de Perícias (IGP) coletou impressões digitais na escola. Ela vai comparar o material encontrado com as digitais dos suspeitos.
Para o inspetor Paulo Ullmann, os mesmos ladrões são responsáveis pelos três furtos. “O que chama a atenção, além da ousadia, é os estragos que fizeram para poder entrar no prédio”, comentou o chefe do SI.
REUNIãOPreocupados com o aumento da criminalidade na região do 9º Distrito, moradores se mobilizaram e já fazem rondas noturnas para evitar a ação dos delinquentes. Os abigeatos, que mais preocupavam, não foram mais registrados nos últimos dias. Eles também estão preocupados com a colheita do tabaco.
Por isso, agendaram uma reunião, para o dia 18, próxima terça-feira, a partir das 18h, no salão da comunidade da Estância São José.Os organizadores, além de moradores, convidarão o comando da Brigada Militar e da Polícia Civil. “Essa ação visa reunir as comunidades do interior, repassar a indignação e propor meios junto às autoridades competentes para tentar resolver esses problemas”, comentou o agricultor Marcos Ferreira, 27 anos, um dos organizadores do encontro.
