Apesar de ser um espaço público de 17 hectares e inúmeras áreas para prática de esportes e lazer, o Parque Municipal do Chimarrão é ha muito tempo conhecido como sede oficial de aproximadamente 15 entidades, entre associações, CTGs e clubes esportivos da cidade. Para regulamentar e democratizar o uso do Parque Municipal do Chimarrão, a Administração Municipal encaminhou proposta de lei à Câmara de Vereadores e, nesta quinta-feira, 15, reuniu as entidades que habitam o local para debater o assunto. O objetivo é regularizar a presença das entidades no Parque, definir responsabilidades sobre danos e investimentos e, em caso de exploração financeira, garantir arrecadação também ao Município, proprietário do espaço.
O encontro com os representantes das entidades ocorreu na sala de reuniões da Prefeitura e contou com a presença dos secretários da Administração, Leandro Pitsch e da Cultura, Esportes e Turismo, Irleu Lucas Ferreira. Ao expor a situação, o grupo da Administração Municipal salientou os altos custos de manutenção do Parque do Chimarrão e o desvirtuamento da sua finalidade. A secretária-adjunta da Administração, Mara Huyer, por exemplo, citou que são pagos mensalmente cerca de R$ 12 mil em energia elétrica no Parque e é preciso individualizar os medidores em cada entidade. Também relatou o uso do galpão Morada Velha para festas particulares sem que haja qualquer taxa de aluguel.
Durante o encontro também foram tiradas dúvidas das entidades e estabelecidos procedimentos para uso do espaço e realização de eventos que tenham arrecadação financeira. Em caso de eventos realizados por entidades ou particulares, estes deverão ser previamente agendados na Secretaria de Cultura e, dependendo do evento, ser recolhida uma taxa pelo uso. O valor arrecadado será integralmente depositado em um fundo específico para a manutenção do Parque Municipal do Chimarrão.
Nos próximos dias, cada entidade será individualmente procurada para encaminhar a regularização da sua situação.