Com o objetivo de dar um fim ao abandono a RS-244 e tornar a estrada de chão mais viável para os motoristas, um grupo com representantes dos municípios de Venâncio Aires, Passo do Sobrado e Vale Verde trabalha alternativas junto ao Governo do Estado. Uma delas é aterrar as cabeceiras das pontes com o material extraído da jazida de pedra pertencente ao Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer), em Passo do Sobrado.
Liderados pelo advogado e líder do PSDB local, Leandro Haag, a comissão se reuniu na quinta-feira, 23, na sede do Daer em Santa Cruz do Sul, quando o assunto foi debatido e avançou com apoio do órgão. Conforme Haag, a jazida já serviu para extração durante a pavimentação da RS-244 e 405 e ainda tem material à disposição. “A informação da existência da pedreira foi repassada a mim pelos próprios moradores de Passo do Sobrado”, destaca.
Como as pontes foram construídas na várzea do Taquari Mirim, entre Venâncio Aires e Passo do Sobrado, o aterro é fundamental para garantir maior utilização da estrada, projetada em meados da década de 90 para ser uma rodovia da exportação, no entanto, mesmo com o abandono, a via é usada precariamente como ligação entre Venâncio Aires e Vale Verde e Passo do Sobrado.
Durante a reunião, o Superintendente regional, José Fernando Freitas Kniphoff, afirmou que em razão do projeto da 244 ser antigo, o aterro das pontes e da estrada na várzea do Taquari Mirim precisará passar por atualização do licenciamento ambiental, assim como a própria jazida. Estes passos precisam ser viabilizados pela diretoria de projetos do Daer, em Porto Alegre.
Representando a Prefeitura de Venâncio Aires, participou da reunião o engenheiro Gerson Campos; por Passo do Sobrado, o secretário da Indústria e Comércio, José Carvalho e por Vale Verde, o prefeito Ricardo Azeredo. A convite de Leandro, também participou o presidente do Corepe Trecho 8, Luciano Naue.Recursos
Os recursos necessários para efetivar o aterro e melhoria do revestimento base no trecho da várzea e para as pontes pode chegar a R$ 1,5 milhão. Os recursos, segundo Leandro, devem ser objeto de previsão orçamentária para 2016, e há uma boa expectativa para que a obra seja viabilizada. Para isso, acredita que a boa articulação junto ao Secretário de Minas e Energia do Rio Grande do Sul, Lucas Redecker, será importante nesta próxima fase. “Agora iniciamos esta fase burocrática e ao apoio político é importante, também”, destaca Haag.
