A saudade não cabia mais no peito de Gladis Teresinha da Rosa, 59 anos, o amor gigante nunca morreu no coração e a esperança de reencontrar a filha após 25 anos, era a luz que iluminava todos os dias a vida dela. Glaucea Vanisse da Rosa, 29 anos, filha de Gladis, foi levada pelo pai para Ribeirão Preto, interior de São Paulo, quando tinha apenas 4 anos. Desde este momento, perdeu total contato com a mãe que, durante todos esses anos, nunca deixou de procurá-la.
Uma história que comove qualquer repórter e qualquer pessoa que sabe, conhece e entende o quão grande é o amor que pulsa nos corações de uma mãe e de uma filha. Esta história não ocorreu no norte ou nordeste do país, tampouco longe dos venâncio-airenses. Está diante dos olhos de quem vive e respira os ares da Capital Nacional do Chimarrão. Gladis, hoje safrista e pensionista, morava em Porto Alegre quando conheceu o pai de Glaucea. Foi na Capital que a filha nasceu, bem como, nesta cidade, teve mais um filho com o homem. Após a separação, resolveu se deslocar a Venâncio Aires, por ser natural da cidade e possuir parentes na mesma. Anos mais tarde, casou e teve mais um filho. O ex-marido, por sua vez, certo dia, apareceu na casa de Gladis para ver Glaucea e a levou consigo, sem dizer para onde. Dias, meses e anos se passaram, a saudade da filha a cada dia aumentava ainda mais no peito da mãe, que perdia muitas vezes o sono, mas jamais a esperança de um reencontro.
EM SãO PAULO
Glaucea, em São Paulo, cresceu, estudou, trabalhou, viveu. A curiosidade de saber onde estava a mãe e como ela era, nunca se perdeu. Quando questionava ao pai onde estava a mãe, ele era curto nas respostas e dizia que ambos haviam feito um acordo e que era em São Paulo que ela deveria ficar. Datas comemorativas, como Natal, Dia das Mães, Páscoa e todas aquelas que reúnem a família, não tinham valor na vida de Glaucea, que foi crescendo sem o amor de uma mãe. “Eu sempre dizia que eu queria a minha mãe e só pedia a Deus para que um dia eu pudesse ver ela”, comenta Glaucea.
Do outro lado, estava Gladis que pensava na filha a todo o momento. “Eu só rezava e também pedia a Deus para que ele não me levasse sem antes eu poder dar um abraço e reencontrar minha filha”, comenta.
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