A safra de tabaco 2014/15 está no início e, em razão de dificuldades encontradas em diversas áreas na safra anterior, os fumicultores efetuam o plantio com menor empolgação. As dificuldades se devem especialmente à compra abaixo da classe e menor rendimento por arroba.
Proporcionar uma melhor qualidade de vida à família; custear os estudos dos filhos, tanto no ensino médio, quanto na universidade; investir em melhorias e na infraestrutura da propriedade; trocar o veículo, entre outros investimentos.
Esta expectativa se renova a cada muda transplantada em definitivo pelos fumicultores. Em cada muda semeada na terra, eles também renovam a esperança de colher uma safra cheia, sem enfrentar problemas com as intempéries do tempo como excesso de chuvas, temporais, granizo, ou seca. Alimentam, ainda, a esperança de vendas e preços melhores para o tabaco em relação à safra 2013/14.
é o caso do casal Clério e Claudete Kist, morador de Linha Hansel, que iniciou o plantio do tabaco na segunda-feira, 14. Mesmo sendo ainda cedo, o casal iniciou o plantio pois as mudas estão no ponto do transplante, pois o calor verificado nas duas últimas semanas, acelerou o crescimento.
Como a atividade é praticamente desenvolvida pelo casal, nesta safra, reduziu a quantia a ser plantada em relação à safra passada, devendo plantar entre 40 e 45 mil pés. Reduziu, também, por causa das exigências do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) quanto à contratação da mão de obra de diaristas.
Dados Gerais sobre plantio de tabaco:
– Cultura deverá ocupar uma área de mais de 9 mil hectares em Venâncio Aires;
– Em torno de 2% da área está transplantada nos três estados do Sul;
– Total a ser plantado é menor em relação à safra passada: Os principais motivos para a redução são a dificuldade de exportação, produtores venderam com margem menor que ano anterior, adequação do mercado, incentivo dos representantes dos produtores para que produzam menos e assim será mais valorizado o seu produto;
– Ainda resta até o dia 12 de julho, no sul do Brasil, 8% do tabaco da safra passada nos galpões dos produtores;
– Volume comprado pelas indústrias até 12 de julho soma 92%.
