Prometido para iniciar este ano, o novo cemitério municipal é projetado para minimizar os problemas enfrentados por familiares que precisam realizar um sepultamento. Com as unidades existentes superlotadas e sem condições para receber novas sepulturas, a prefeitura busca alternativa. A promessa era de iniciar este ano as obras, mas com problemas financeiros, o projeto ficou para 2015.

O novo cemitério municipal começou a ser projetado em 2009 e todo o projeto está orçado em R$ 6 milhões. Uma área no bairro Santa Tecla, que foi adquirida pela Administração Municipal pelo valor de R$ 200 mil, ocorreu no mês de julho de 2011. Após realizar as primeiras melhorias no espaço, o governo municipal havia programado investir neste ano R$ 200 mil, para iniciar as primeiras obras. Entretanto, com a contenção de despesas no setor público, o projeto deverá sair do papel ainda em 2015.

A projeção é da assistente social, e coordenadora do projeto, Ana Cláudia do Amaral Teixeira, que destaca a destinação de recursos para iniciar as primeiras edificações. “Serão aplicados R$ 200 mil de forma inicial, e este valor já consta no orçamento do próximo ano. Os projetos de engenharia estão concluídos, agora é preciso iniciar as obras e garantir recursos para o investimentos.”

Ana Cláudia explica que o projeto total será dividido e erguido em partes, entretanto, o Município quer captar recursos junto ao Governo Federal. “Esta não é uma demanda somente de Venâncio Aires, outros municípios também estão com este problema. Inicialmente queremos construir os banheiros e uma das galerias para sepulturas, fazendo em partes, e garantir a utilização de alguns espaços de forma inicial.”

O projeto prevê espaço para aproximadamente, oito mil gavetas verticais, além de área para estacionamento, banheiros, arborização, bancos, cripta, cruz mestra, e construção de um futuro crematório e capelas velatórias. Serão 48 jazigos, com quatro andares cada e espaço para 176 gavetas em cada jazigo. Entre os corredores haverá ruas pavimentadas.

A falta de vagas nos cemitérios públicos se agravou a partir de 2006, com um decreto municipal, proibindo a construção de novas sepulturas no Cemitério Municipal e o da Vila Rica, em virtude da superlotação. O problema também é verificado em unidades do interior, administradas pelos comunidades religiosas da cada localidade. Somente são permitidos sepultamentos em jázigos familiares já construídos nestes dois espaços. A alterativa para enterros é efetuar a compra de espaços em cemitérios do interior ou a compra de local em unidades privadas.