Com críticas a decisão do PMDB de integrar a mesa diretora da Câmara de Vereadores, em chapa com o PDT, os vereadores de oposição prometem manter o trabalho de questionamentos ao governo municipal. A saída dos peemedebistas da bancada oposicionista promete amplos debates no Legislativo Municipal ao longo do ano.

 

Para Celso Krämer (PTB), líder de bancada, o trabalho desenvolvido pela sigla no ano passado será mantido, e com críticas mais amplas sobre os decisões e trabalhos do Executivo. Para ele, mesmo tendo a aprovação da maioria dos projetos encaminhados, o Governo Municipal não tem dado atenção especial para o interior, gerando descontentamento da população que vive no perímetro rural. “Por isso precisamos manter as críticas, cobrando pelo diminuição de despesas com a contratação de CC’s e aplicando recursos nas estradas do interior. Além disso, projetos que possam resultar em impostos e aumentos aos contribuintes não terão apoio.”

Para Krämer, a decisão do PMDB em integrar a mesa diretora – liderada por Ana Cláudia do Amaral Teixeira (PDT) – foi motivada por cargos no Legislativo. “Ainda não entendemos os reais motivos, só podemos analisar que foi por dois carguinhos. Eles abandonaram um projeto de trabalho, feito ao longo dos últimos seis anos. Quando precisaram do nosso apoio para lançar uma candidatura a majoritária, estivemos juntos. Eles tomaram a maior surra nas eleições passadas, e agora querem a aliar por alguns cargos,” explica.

O petebista critica os posicionamentos políticos de outros partidos, ditos como oposição consciente. “Não existe isso, ou é oposição ou não é. Não houve um diálogo entre o nosso partido e os representantes do PMDB, tínhamos um projeto para 2016 e agora teremos que avaliar a nossa ideia de eleições. Vamos continuar realmente oposição, o PTB segue trabalhando e a população sabe do nosso trabalho,” argumenta.