Ao lado das princesas Angela Fischer e Flávia Souto, Karine Sehn representou a Festa Nacional do Chimarrão em 1991. Seu envolvimento com a Festa se iniciou
na edição anterior, quando foi recepcionista da ervateira Madrugada. “Acho que ali nasceu a vontade de um dia ser uma das soberanas.” Antes disso, seu único contato com passarela tinha sido o Baile do Broto, da Sova.
Assim, em 1990, aos 18 anos, Karine representou a Caixa Econômica Estadual concorrendo com mais 40 candidatas. O baile de escolha foi realizado na Sercsate, do bairro Santa Tecla, noite em que recebeu a coroa de soberana. “Logo após a escolha, eu e as duas princesas fomos acolhidas carinhosamente pela senhora Nelsi Schwingel, que foi incansável, pois nos acompanhou em todos os momentos, e o presidente da Festa na época, o Itor da Rosa.” Karine relembra com carinho de uma das coisas que as soberanas mais esperam e adoram nos seus reinados. “Claro que para uma menina de 18 anos o vestido gerou muita ansiedade e foi como um conto de fadas. Mas o traje típico também era lindo.”
Mas o que mais marcou a rainha foi a divulgação da Festa. “A ida a Brasília foi marcante, descemos a rampa do planalto com o presidente Fernando Collor de Mello, ritual que ele mantinha todas as sextas-feiras. Também visitamos jornais e rádios de inúmeras cidades no Vale do Taquari e Rio Pardo e grande Porto Alegre, saíamos pela manhã e retornávamos à noite.”, Segundo ela, apesar de cansativo, era uma verdadeira aventura.
A terceira edição da Festa marcou o Centenário de Venâncio Aires e foi nesta edição que entrou em cena o Venancito. Na época, o Parque do Chimarrão não tinha o Poliesportivo e os shows eram realizados ao ar livre, onde hoje é o chimarródromo. “Lembro de muitas pessoas na apresentação do Trapalhões, naquele dia nem conseguimos circular pela Festa, devido a quantidade de pessoas. Teve um baile com apresentação do saudoso Nelson Gonçalves no aniversário do município em comemoração aos cem anos.”
25 anos depois
Hoje, aos 43 anos, é casada e tem uma filha de 10 anos. é formada em Enfermagem há 19 anos e há dez trabalha como enfermeira do trabalho, na empresa CTA, em Venâncio.
Apesar da rotina dividida entre família e trabalho, ela destaca que busca estar sempre por dentro do que acontece com a Festa. “Acompanho sempre que posso os acontecimentos e a evolução da Fenachim, que apesar das mudanças na infraestrutura do Parque do Chimarrão, continua com o sabor do Rio Grande.
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