Uma vida ligada aos talentos culturais e a tradição. Seja na música, com voz ou instrumento, na dança tradicionalista ou no envolvimento com Centro Tradições Gaúchas (CTG). Tudo isso começou ainda na infância quando Lucas Souza Malheiros, 35 anos, encontrou no gosto musical eclético dos pais, a influência.

Foto: Djuliane Rodrigues / DivulgaçãoLucas tem envolvimento com a música e o tradicionalismo
Lucas tem envolvimento com a música e o tradicionalismo

“Eles tinham (e ainda têm) um belo acervo de discos de vinil”, conta. Quando criança ouviu Elis Regina, Jorge Ben Jor, Beatrles, Roxette, Raça Negra e Os Serranos. Influências que lhe tornaram fã de Roupa Nova. “Ao mesmo tempo em que ouvia, tentava ‘imitar’ a voz deles. De forma inconsciente, já ‘estudava’ música, pois não me conformava até conseguir alcançar a mesma tonalidade. Era simples e divertido. Lembro disso com muito carinho e saudade”, recorda.

Depois da voz, o envolvimento e a paixão pelos instrumentos musicais, como, acordeom (gaita), piano e teclado, trompete, trombone e violão. Desses, o preferido é o acordeom, que soma uma relação de parceria há 14 anos.

Tudo começou com o convite de Décio Portaluppi que estava dando aulas na época. Depois estudou por conta própria e nessa época uma pessoa foi fundamental em sua vida: professor Elemar Müller (in memoriam). “ Tudo o que aprendi de música devo à ele”, salienta.

Em um momento de dificuldades, quando precisou sair das aulas e não poderia mais usar o acordeom na escola, Elemar empresou o seu para que Lucas não interrompesse o estudo. “Me emociono ao lembrar e escrever isso. Tenho muita gratidão e carinho por ele, pois foi quem cuidou da minha formação musical por sete anos, seis deles dedicados à banda do Oliveira. Depois estudei um bom tempo com o Professor Lídio Frantz, de Santa Cruz do Sul”, diz.

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