Professores de diferentes regiões do Estado fizeram manifestação de parar o trânsito nas ruas da capital, com protestos em frente à Secretaria da Fazenda do Rio Grande do Sul e depois junto ao Palácio Piratini, no dia de paralisação. A categoria cobra uma proposta de reajuste salarial do Estado e quer que as secretarias estaduais da Fazenda, da Educação e da Casa Civil estejam todas presentes nas negociações a partir de agora.
“Damos o prazo até o dia 8 de maio para uma resposta”, informou a presidente do Cpers, Helenir Aguiar Schürer. Ela diz que se não houver um retorno, professores vão considerar rompidas as negociações e irão discutir a possibilidade de greve. O pleito foi levado ontem ao secretário da Casa Civil, Márcio Biolchi, que recebeu a direção do Cpers no Palácio. Os professores pedem o pagamento dos 13,01% de reajuste do piso nacional do magistério e mais os 34,67% que ficaram do governo anterior. Neste dia de greve, a sede da Fazenda foi a primeira parada dos cerca de 2 mil professores, segundo o Cpers, sendo 1,5 mil deles do interior do Estado – para a EPTC, que organiza o tráfego na capital, eram em torno de 1,5 mil.