‘Pardais’ na 287 devem funcionar em outubro
As últimas tragédias registradas na RSC-287 trouxeram à tona dois velhos problemas: a rodovia não comporta tanto fluxo e falta uma fiscalização mais intensa. Como é histórica a defasagem no quadro pessoal e logístico da Polícia Rodoviária Estadual (PRE), as denúncias recaem sobre uma maior conscientização dos motoristas e, principalmente, a implantação de mais controladores de velocidade nas rodovias.
Diariamente, milhares de veículos leves e pesados usam a rodovia em ambos os sentidos. Uma das intenções é de duplicar a via. Estudos estão a caminho, mas a intenção ainda não saiu do papel. Enquanto a situação segue inalterada, os acidentes se sucedem.
CONTROLADORES
Segunda-feira, o secretário estadual de Infraestrutura e Logística, Beto Albuquerque, anunciou que nos próximos dias será publicado o edital para a instalação de novos controladores de velocidade no Estado. Em março do ano passado, por suspeita de fraude, Albuquerque anulou a licitação que definiria a empresa responsável pela instalação e controle de ‘pardais’ e lombadas eletrônicas. Por isso, os ‘pardais’ instalados nas rodovias da região e alguns outros pontos do Estado estão desativados desde outubro de 2010, quando se encerrou o contrato com a empresa responsável.
Segundo o secretário, a licitação prevê a instalação de oito redutores de velocidade no trecho da RSC-287, que liga Santa Maria a Montenegro. A intenção é de que entrem em funcionamento até o mês de outubro deste ano.
Conforme informado ontem pela assessoria de comunicação social do Daer, o processo visando a licitação de novos equipamentos para o Estado encontra-se na Central de Compras do Estado (Cecom). Sobre a localização dos novos ‘pardais’, a assessoria disse que “por se tratar de controladores discretos de velocidade, não é permitido informar a localização exata dos equipamentos.
A assessoria revelou que as rodovias que receberão pardais foram definidas através de estudos do Batalhão Rodoviário da Brigada Militar, o qual indicaram quais trechos necessitavam de monitoramento de velocidade, de classificação e monitoramento de fluxo de veículos.