O dia quatro de novembro é o último dia para os candidatos, os partidos políticos e as coligações, removerem as propagandas relativas às eleições, em primeiro turno. O processo de limpeza é acompanhando pela Justiça Eleitoral. Materiais em cavaletes de candidatos a deputado e senador precisar sair das ruas.

Os partidos ainda possuem prazo para retirar cartazes eleitorais que foram fixados nas casas e terrenos. A limpeza das placa ainda tem tempo, mas muitos coordenadores de campanha no município iniciaram a retirada dos itens de campanha. O movimento é acompanhado pela Justiça Eleitoral, e será ampliado nos últimos dias de prazo. Conforme a juíza Márcia Wrasse, os partidos estão cumprindo as determinações legais.

Algumas propagandas já foram retiradas e se não forem respeitadas as normas podem ocorrer punições contra os partidos

De maneira geral, o pleito eleitoral, no quesito publicidade, é avaliado como tranquilo e sem grande problemas pela magistrada. “Tivemos apenas aquela situação de propaganda irregular nas rodovias e estradas, que estavam fixadas em áreas públicas. Após o recolhimento não tivemos mais registros de irregularidades. Foi um processo bem tranquilo e esperamos manter assim até o fim do segundo turno,” argumenta.

Cavaletes vão dar adeus

Eles atrapalham o trânsito, os pedestres, poluem visualmente as cidades e são os grandes vilões da eleição. Os cavaletes tomaram as ruas de Venâncio Aires e cidades da região, além de liderarem as reclamações no Ministério Público. Mas todos esses inconvenientes estão com os dias contados.

Este é o último pleito em que os cavaletes serão vistos nas ruas. A minirreforma eleitoral, que valerá a partir de 2016, elimina essa publicidade e placas dispostas em vias públicas.A partir do próximo pleito os candidatos só poderão usar bandeiras e distribuir material de campanhas em mesas instaladas na cidade, desde que não atrapalhem ninguém.

Segundo o promotor eleitoral, Pedro Rui da Fontoura Porto, a medida é uma tentativa da Justiça Eleitoral, de evitar a poluição visual nas cidades, mas além disso, se propõe a diminuir a influência econômica nas campanhas. “é um forma de diminuir os custos em publicidade nas eleições. Pensando mais nas propostas e ideologias dos partidos, e menos no marketing de cada candidato.”