
Neste domingo, 16, cristãos do mundo inteiro celebram a festa da Páscoa. O significado desta data é considerado um marco de fé e salvação para os cristãos. A Páscoa é o período de transição entre a morte e a vida de Jesus Cristo. A Sexta-feira Santa marcou a morte do Salvador, que no Domingo de Páscoa ressuscita, simbolizando a vida para a humanidade.
“A ressurreição de Jesus Cristo é o ponto central e mais importante da fé cristã. Através da sua ressurreição, Jesus prova que a morte não é o fim e que Ele é verdadeiramente o filho de Deus. Jesus faz a passagem da morte para a Ressurreição. A Vida venceu a morte”, prega o pároco João Alberto Konzen.
Ele acrescenta que o temor dos discípulos em razão da morte de Jesus, na sexta-feira, transforma-se em esperança e júbilo. é a partir deste momento que eles adquirem força para continuar anunciando a mensagem do Senhor. “São celebradas missas festivas durante todo o domingo e este dia é estendido por mais 50 dias até o domingo de Pentecostes.”
Dia de alegria
“Páscoa é o protesto de Deus contra todos os sinais de morte. Na Páscoa, Deus transforma a dor em alegria, a solidão em companhia”, coloca a pastora Rosângela Hünemeier. Ela lembra que a Páscoa foi a primeira festa festejada pelos cristãos, pois o Natal começou a ser festejado bem mais tarde, lá pelo ano 350.
“Nada lhes era mais importante na história de Jesus do que a sua ressurreição e até mudaram o dia de descanso, ou seja, não mais o sábado, como os judeus, e sim, o dia que vem depois do sábado e que recebeu o nome de domingo, dia do Senhor. Cada domingo passou a ser uma pequena Páscoa e o domingo é o primeiro dia da semana.”
Vigília de Páscoa
A Vigília de Páscoa, também chamada de Vigília Pascal ou a Grande Vigília, é a celebração mais importante do calendário litúrgico cristão, por ser a primeira celebração oficial da Ressurreição de Jesus.
O pároco João Alberto Konzen explica a Vigília da Páscoa se inicia na noite do Sábado Santo em memória da noite santa da ressurreição gloriosa de Jesus Cristo. Lembrando uma frase de Santo Agostinho, o padre Beto define a Vigília Pascal como a mãe de todas as vigílias. Ela se inicia com a bênção do fogo e também do Círio Pascal, proclama-se a Páscoa por meio do canto do ´Exultet` e faz-se a leitura de 14 passagens da Bíblia – sete leituras e sete salmos, percorrendo-se toda história da Salvação, desde Adão até o relato dos primeiros cristãos.
Dia do descanso
Na época de Jesus, o sábado era dia de descanso. Segundo a pastora Rosângela Hünemeier, os judeus o respeitavam muito, lembrando no terceiro mandamento: “Santifique o Dia de Descanso!”. O Sábado de Aleluia era o dia em que os judeus não trabalhavam e frequentavam as sinagogas para orar e ouvir as leituras bíblicas. “Pelo fato do sábado ser muito respeitado, onde se evitava todo o qualquer trabalho, mesmo os menores, Jesus ainda foi sepultado na sexta-feira”, lembra.