Desde segunda-feira, 8, quando começou a valer a medida de que os usuários de rodovias não podem permanecer mais do que 15 minutos esperando atendimento nas praças de pedágio ou ficar em filas com extensão superior a 400 metros – sob pena de as cancelas serem erguidas -, os engarrafamentos nos polos reduziram drasticamente. Até ontem, de acordo com o diretor-presidente da Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR), Luiz Carlos Bertotto, nenhuma cancela precisou ser levantada.
O novo cenário está diretamente relacionado com a postura que os funcionários das praças adotaram após orientação da cúpula da EGR. Atendentes de cabines, notadamente, estão mais ágeis durante a passagem dos veículos e cobrança de tarifa, todas pistas disponíveis funcionam em horários de pico e placas indicativas – dispostas cerca de um quilômetro da praça, em ambos sentidos – alertam para a existência de pistas rápidas, exclusivas para os motoristas que contam com o dispositivo do Via Fácil nos automóveis.
Até bem pouco tempo, não era raro flagrar congestionamentos de quase meio quilômetro na praça de pedágio de Venâncio Aires, localizada em Vila Arlindo. Buzinaços eram registrados diariamente por conta da demora no atendimento e também em razão das condições extremamente precárias da rodovia. No entanto, a situação mudou e, conforme Bertotto, a agilidade será mantida e as estruturas dos pedágios, melhoradas. Entre as novidades já anunciadas para o pedágio de Venâncio Aires está a duplicação de 400 metros da RSC-287 nos dois sentidos, com a finalidade de aumentar o ‘funil’ de entrada e saída da praça.
Normal
Na terça-feira, à tardinha, a reportagem da Folha do Mate percorreu a RSC-287 e permaneceu por uma hora nas proximidades do pedágio para acompanhar o fluxo de veículos. Das 17h15min até as 18h15min, a passagem pela praça era rápida em ambos os sentidos. As filas não alcançavam sequer 10 carros em uma mesma pista e ficavam muito distantes da demarcação dos 400 metros, que baliza um eventual levantamento de cancelas. Também foi possível notar que, de acordo com a intensidade do fluxo, funcionários revezavam os sentidos de atendimentos das cabines. “Tá rápida a coisa aqui. Quando precisa, a gente abre para um lado e fecha para outro”, comentou uma funcionária da praça de pedágio de Vila Arlindo.