A técnica da biodança e a orientação quanto à postura e alimentação adequadas aos adolescentes são os temas abordados pela educadora física e fisioterapeuta Angélica Campedeli. As atividades fazem parte das ações da Clínica de Elio Rodrigues & Kaiguá no projeto ‘Folheando – incentivo à leitura em sala de aulaÂ’.

Em cada oficina, a educadora física e professora de biodança oferece orientações sobre postura e qualidade de vida. Para isso, realiza com os estudantes ações que permitem o autoconhecimento  através do peso, da medida de cada um e da dança.

A última foi na sexta-feira (15), com os alunos da 8ª série da Escola Estadual de Ensino Médio Frida Reckziegel.Foram pesados e medidos os 32 estudantes da sala. Depois, participaram de um momento voltado à biodança. Através de exercícios específicos, Angélica, que é uma facilitadora da técnica, fez com que os alunos se soltassem imitando animais, fazendo comparações, movimentando-se através da dança. Para Angélica,  entre os objetivos da biodança está a promoção da saúde, a busca pelo desenvolvimento de uma consciência ética e da alegria de viver.

RESULTADOS

Os resultados das duas escolas onde a oficina com a educadora física foi realizada já existem. Através deles, Angélica diz que se pode observar a alimentação e a qualidade de vida que levam esses alunos. “Por exemplo, nas regiões mais distantes do centro, percebe-se que o índice de sobrepeso ou obesidade é maior. Por outro lado, outros índices se destacam nas regiões mais próximas ao centro com alimentação inadequada”, observa a profissional.

Um dos resultados computados é da Escola Estadual de Ensino Fundamental Helena Bohn, de Vila Teresinha. Dos 25 estudantes avaliados nas idades entre 12 e 17 anos, seis apresentaram sobrepeso e um, obesidade. Os demais apresentaram  o índice de Massa Corpórea (IMC) dentro da normalidade, de acordo com a idade.

Na Escola Estadual de Ensino Fundamental Pedro Beno Bohn, de Vila Arlindo, dos 22 alunos entre 13 e 17 anos de idade, 11 apresentaram magreza, três sobrepeso e os outros índices normais. “A questão da magreza não quer dizer que não come, mas, sim, que a massa corpórea precisa de exercícios e de movimento”, explica Angélica.

A profissional explica que, conforme a faixa etária, varia o IMC. Também tem diferenciação de acordo com o gênero. Os resultados serão encaminhados para as escolas, com atividades de orientações para os estudantes.