Presidente do Conselho da Comunidade (CC) está preocupado com o que vai acontecer na Penitenciária Estadual de Venâncio Aires (Peva), principalmente com os moradores que têm propriedades nos arredores da casa prisional de Vila Estância Nova. Oli Diniz Zorzo diz que o esgoto não está sendo tratado, corre a céu aberto e deságua em um arroio, contaminando o solo e a água. “é uma bomba relógio prestes a explodir e vou pedir a interdição da penitenciária, antes que algo pior aconteça”, revela Zorzo.

Sua preocupação inicia com o que ele define como total descaso da Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe). O presidente do CC diz que desde que a penitenciária foi aberta e começou a receber apenados, em 23 de março de 2015, nada mais foi feito. “A cadeia já começou a funcionar com problemas, que só aumentaram e hoje a situação está insuportável”, avalia.
Neste período, o juiz João Francisco Goulart Borges interditou a casa prisional, devido a problemas estruturais, mas a ordem foi derrubada por instâncias superiores e a casa prisional voltou a funcionar normalmente. Inclusive, contrariando ajustes feitos pelo responsável pela Vara de Execuções Criminais (VEC) da Comarca, que impediam a vinda de presos de outras regiões para a penitenciária
Hoje a casa prisional está lotada e abriga condenados de diversas regiões do Estado. Afora estes, cerca de 20% da massa carcerária é de presos provisórios, que não deveriam ocupar aquela cadeia. Uma penitenciária, diz a Lei, deve abrigar somente apenados com condenações definitivas.
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