Caberá à Polícia Civil a investigação que trata da venda de uma unidade habitacional construída no loteamento Novo Horizonte, no bairro Battisti. Ontem, o caso foi registrado na Delegacia de Polícia de Venâncio Aires. Segundo o relato, a mulher contemplada com o imóvel é acusada de tê-lo vendido adiante para um homem que renegociou a casa.
Como a construção é feita com recursos federais, se entendia que a competência para apurar as irregularidades era da PF. No entanto, a investigação será feita pela PC.
Conforme a denúncia, a mulher foi contemplada com uma das casas do primeiro lote, de um total de 72 moradias. Ela recebeu as chaves do imóvel no dia 12 de julho de 2010, há quase dois anos. Morou por algum tempo na casa e, conforme a denúncia, a vendeu para um morador do bairro Coronel Brito.
O comprador, no entanto, não pretendia morar no imóvel. Segundo o que foi apurado por funcionários da Prefeitura, ele renegociou a casa. Vendeu a outro indivíduo, que ocupou a casa por um período. Quando os funcionários da Prefeitura chegaram até este homem e o informaram sobre a irregularidade, ele prontamente desocupou o imóvel. “Além de um crime, perdeu o dinheiro que pagou pela casa”, revelou o funcionário que registrou o caso na DP.
Agora, foi descoberto que o homem que negociou a casa com a mulher que foi beneficiada com o imóvel, o revendeu a uma terceira pessoa. Esta pessoa, inclusive, está ocupando o imóvel.
Conforme o delegado Felipe Staub Cano, será instaurado procedimento para apurar o caso. Tanto a mulher que foi beneficiada, quanto o homem que a comprou para revendê-la, assim como quem adquiriu a casa posteriormente, será intimado para prestar depoimento. Já a mulher que foi beneficiada com a unidade habitacional, nunca mais poderá participar de programas habitacionais.
