
Pré-candidato ao Governo do Estado do Rio Grande do Sul pelo PL – a convenção do partido está marcada para o dia 22 de julho, quando será confirmado como nome da sigla ao Palácio Piratini -, Onyx Lorenzoni, deputado federal e ex-ministro da Casa Civil do governo Jair Bolsonaro, esteve em Venâncio Aires na quarta-feira, 6, para uma reunião de mobilização de apoiadores na Capital Nacional do Chimarrão.
O encontro ocorreu no Clube de Leituras e reuniu, além de venâncio-airenses entusiastas do nome de Onyx, o ex-deputado federal Sérgio Moraes e os deputados federal e estadual, Marcelo Moraes e Kelly Moraes, respectivamente. Entre os políticos da casa, destaque para as participações de Diego Wolschick, André Kaufmann e Ezequiel Stahl, todos vereadores do PTB, da também vereadora Claidir Kerkhoff (União Brasil) e do ex-vereador e atual assessor de Marcelo Moraes nos vales do Rio Pardo e Taquari, Arnildo Camara (PTB).
Na oportunidade, o pré-candidato falou sobre o desafio de disputar a eleição para governador e pediu que todos os simpatizantes levem adiante a mensagem de que a intenção é de um governo que transforme a vida das pessoas. “Nossa meta é governar para as pessoas e transformar a vida delas. Fazer com que elas se sintam com segurança no presente e olhem para o futuro sem nenhum temor”, afirmou Onyx. Antes do encontro no Leituras, ele esteve em visita à Folha do Mate e Terra FM e falou sobre uma série de assuntos relacionados ao momento político do Brasil.
Confira a seguir a entrevista
Fala, Onyx Lorenzoni!
Caminhada até o momento: “É um desafio muito grande. Estamos preparando a convenção, que será no dia 22 de julho, quando serei oficialmente o candidato do PL aqui no Rio Grande do Sul. Estamos desenvolvendo o ‘Ouvido o Rio Grande’, projeto que o partido criou, passando por todas as regiões do estado para escutar as demandas das comunidades. Queremos identificar as oportunidades, as ameaças, as dificuldades e os gargalos logísticos ou de infraestrutura para permitir o desenvolvimento regional”.
Importância de Venâncio Aires: “Venâncio Aires e região são pujantes, mas têm lá suas dificuldades no que se refere ao crescimento. É um exemplo de município onde sobram oportunidades e falta qualificação, assim como acontece em muitas outras cidades do nosso estado. Bem melhor do que nas áreas onde temos praticamente geração zero de empregos”.
Eleições e adversários: “Temos quatro partidos pré-aliançados: PL, Republicanos, PROS e Patriotas. Continuamos conversando com outras siglas, na busca de termos uma base forte, que nos dê condições de termos um bom tempo de rádio e televisão. Queremos conversar com todos os gaúchos e gaúchas e mostrar que é um novo caminho para o Rio Grande do Sul. Todos os grandes partidos normalmente apresentam candidatos a governador no estado. Não olho para o lado, olho para a frente. Temos que encontrar uma forma de recuperar nossos valores, crenças e princípios que construímos e nos trouxeram até aqui. Nos últimos anos, tivemos governos muito voltados para a instituição Estado, está na hora de termos um governante que olhe para as pessoas”.
Influência de Jair Bolsonaro: “Não tenho nenhuma dúvida de que o reduto eleitoral Bolsonarista aumentará. O presidente está fazendo um trabalho extraordinário. Quero lembrar que, há alguns anos, olhávamos para o Brasil com muita preocupação. A corrupção tinha se tornado uma companheira permanente, não apenas nos jornais, nas rádios e na televisão, mas do dia a dia em Brasília. Muitos falam da Reforma da Previdência, e eu acho bom, participei dela, mas o maior importante foi a reforma moral promovida no Brasil”.
Geração de emprego: “Nunca nos últimos 40 anos tantos brasileiros estiveram ocupados. Atualmente, são 97 milhões. E tudo isso porque a gente simplificou, desburocratizou, facilitou e o crédito apareceu. Com isso, a confiança voltou. As pessoas foram às ruas demonstrar isso, o brasileiro voltou a acreditar. Embora muitos trabalhem contra o país, o Brasil teima em dar certo. Aliás, pela geração de empregos que estamos observando, significa que o Brasil que trabalha deu certo, e o que mandou ficar em casa estava errado”.
Pandemia e economia: “Enquanto o ex-governador gaúcho se trancava no Palácio Piratini, ouvia falsos cientistas, pintava mapinhas e decidia o que as nossas famílias podiam comprar no supermercado, eu acompanhava o presidente, que ia ao encontro da população, se colocava no lugar do outro e daí gerou todos os programas que mudaram a realidade do país. Hoje, as maiores economias do mundo olham para o Brasil e querem saber o que fizemos, pois crescemos economicamente, geramos empregos, temos o maior número do mundo de recuperados da Covid-19 e somos o país com a maior cobertura vacinal”.