A dança surgiu antes mesmo da pré-história. Mas com a vinda dos imigrantes para o Brasil ela foi sendo aperfeiçoada, de acordo com cada cultura, seja ela alemã, italiana, portuguesa, polonesa, africana ou espanhola. Alguns tipos de danças se tornaram tão comuns que hoje são indispensáveis em eventos festivos. Esse é o caso da dança de integração, ou, a tradicional polonese.

Conhecida como dança da integração pelo fato de reunir e contagiar a todos com a alegria, ela é originária da Polônia e ganhou influência francesa. O ritmo é também comum na Alemanha e veio para o Brasil através dos imigrantes. Desde então, é tradição em eventos como casamentos, aniversários, bailes.
Quem puxa a dança da integração? Para dançar polonese pode-se ter qualquer idade. Mas afinal, quem coordena e puxa a dança da integração? Apesar da tradição estar se difundindo entre crianças e jovens, sempre haverá, um casal referência para puxá-la. O que é o caso dos venâncio-airense Odilo e Vera Wachholz, 71 e 65 anos, conhecidos por ‘puxar a frente’ na dança. O casal já passou por situações onde deixou as férias, na praia, para vir até o município puxar polonese.
Casados desde 1970, o casal Wachholz enfatiza que nunca fizeram curso de dança, mas que desde jovens gostam de dançar. “Essa tradição é bastante comum de Venâncio. A polosene é uma característica muito especial do município”, enfatiza Vera.
Outra forte característica do casal é a tradicional participação na Festa do Bastião na praia de Capão da Canoa. Todos os anos, Odilo e Vera estão presentes e animam o veraneio na praia. E não é apenas na praia, mas sim, nos clubes da cidade, bairro e interior.
Outro casal ativo na dança é Ursula e Edgar Freitag, 71 e 76 anos, convidados para participar de quermesses, casamentos, bodas de ouro. E adivinha? Em todos os eventos, são convidados, também, para puxar polonese. “Somos muito festeiros e conhecidos por animar as festas”, conta Ursula.