Motoristas da região voltam hoje para a RSC-287 em busca de melhores condições para a rodovia. Com o intuito de provocar abertura das cancelas da praça de

Foto: Fernando Uhlmann/Folha do MateManifestantes não querem apenas tapa-buracos, querem soluções
Manifestantes não querem apenas tapa-buracos, querem soluções

pedágio em Vila Arlindo – até que a via receba melhorias -, a partir das 9h, os manifestantes prometem bloquear, de forma parcial, o trânsito, liberando o fluxo de 20 em 20 minutos.

O Comando Rodoviário da Brigada Militar foi avisado e deverá estar no local para fazer a segurança e controle do trânsito. “A EGR tem uma decisão judicial na qual consta que com filas de 400 metros ou 15 minutos de espera por parte dos motoristas no pedágio, são obrigados a erguer as cancelas, então a cada 20 minutos vamos bloquear a rodovia e esperar que se forme a fila e fazer com que levantem as cancelas”, explica Burron.

Encontro com o estado será segunda-feira, 8

Corepe acompanha as mobilizações

EGR diz que faz o possível para manter rodovia em dia

Para a mobilização está sendo esperada um grande número de pessoas, principalmente do setor dos transportes, segundo um dos organizadores do movimento, o empresário do setor de transportes, George Buuron, de Santa Cruz do Sul. “Não são só os empresários que estão insatisfeitos, mas todos os que transitam pela rodovia estão insatisfeitos em pagar pedágio. é mais uma tarifa, mais um imposto e, mais uma vez, não está tendo retorno, não se tem o mínimo de segurança.”

Buuron, destaca que, além do retorno de serviços não ser o esperado para a manutenção das rodovias, os buracos na estrada é um dos fatores que influência no número de acidentes. Para ele, a ‘gota d’água’ – que deu força para a realização do protesto – foi um acidente na sexta-feira, 29, na RSC-287, que resultou em um engavetamento de seis carros. “Não houve morte graças à mão de Deus”, observa e acrescenta: “tenho rota diária para vários municípios e a cada dia tem-se novos problemas, são mais e mais buracos. E, essas operações tapa-buracos, não ajudam em nada. Na primeira meia dúzia de carros que passar ou na primeira chuva, abrem-se os buracos de novo. A medida correta é levantar as cancelas, não cobrar pedágio, enquanto não tivermos uma rodovia em condições de transitar em segurança.”

Ainda está em tempo de mudar as coisas ou vão esperar que alguém – ou várias pessoas – morra para se dar conta disso? Com certeza o dinheiro que está sendo arrecado está sendo usado para cobrir outros buracos, nós cidadãos não podemos aguentar tudo isso de boca fechada, sem fazer nada”

Foto: Arquivo PessoalGeorge Buuron é um dos organizadores da mobilização que ocorre nesta manhã no pedágio de Vila Arlindo
George Buuron é um dos organizadores da mobilização que ocorre nesta manhã no pedágio de Vila Arlindo

George Buuron – Empresário do setor de transportes