Dando seguimento ao projeto de tornar Venâncio Aires um polo da proteína, o prefeito Airton Artus aproveitou sua passagem por Moscou, para visitar a embaixada do Brasil e buscar informações. A iniciativa foi no sentido de ajudar os frigoríficos instalados no município a exportar o produto, para o mercado russo. A proposta é de abrir diálogo e apresentar o interesse das empresas venâncio-airenses em comercializar carne bovina.

O chamado PAC dos Frigoríficos, que busca garantir a pavimentação asfaltíca das ligações entre as unidades abatedouras da cidade, tem entre os objetivos, garantir que estes empreendimento tenham condições sanitárias de exportar carne. Com a primeira etapa, ligando Grão-Pará ao distrito de Santa Emília iniciando, o governo municipal deu mais um passo.

Aproveitando o veto a importações dos Estados Unidos e da União Europeia em represália a sanções que haviam sido impostas pelo Ocidente a Moscou por causa da crise na Ucrânia, empresas nacionais estão mantendo contato direto com a embaixada na Rússia, com o objetivo de comercializar produtos no mercado interno da ex-república socialista.

Neste sentido, Airton Artus agendou uma reunião com responsável por coordenar o setor de negócios e investimentos da embaixada, Lucas Beltrami, buscando garantir informações e colaborar com as empresas do município. Conforme o chefe do Executivo, o objetivo da visita é de abrir um canal de diálogo. “Estamos preparando o terreno para incentivar as nossas as empresas a comercializarem os seus produtos aqui na Rússia. A proposta do polo da proteína tem participação nos programas de diversificação, com a formação de mais uma fonte de renda para o campo.”

Beltrami afirmou que o papel da embaixada é justamente em ajudar os empresários a garantirem condições para exportar e abrir novos mercados. “O Brasil tem presença importante no mercado da proteína bovina em solo russo. O país detém de 50% de toda a carne que é importada pela Rússia. O veto aos Estados Unidos e União Européia é uma oportunidade para firmar ainda mais a presença brasileira.”

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