Levantamentos extraoficiais da Administração Municipal e do escritório municipal da Emater/RS-Ascar, da Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra) e dos sindicatos, apontam prejuízos superiores a R$ 31 milhões somente no tabaco. Somando-se a isso os prejuízos contabilizados com outras culturas, como o milho, trigo, hortifrutigranjeiros, frutas, produção leiteira, além das benfeitorias, as perdas financeiras somam até o momento R$ 34.783.458,30.Ao avaliar o quanto o comércio e as indústrias serão afetados com este prejuízos, o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico e de Agricultura Hélio Lawall, observa que o Município está de fato, vivenciando uma situação bastante complexa no que se refere a perspectiva futura da economia local em razão dos danos causados pelos alagamentos e granizo ocorridos durante este mês de outubro. Para Lawall, os valores projetados pelo levantamento da Emater/RS-Ascar se referem aos prejuízos na produção primária, ou seja, nas lavouras atingidas, os quais, consequentemente, causarão um impacto na economia a partir do próximo ano, seja na dificuldade de atender aos compromissos financeiros dos produtores que tiveram sua safra comprometida. Os reflexos maiores incidirão na diminuição das compras junto ao comércio, no processo de fomento da economia em cadeia onde todos perdem pela falta de recursos, a diminuição das vagas de trabalho na indústria deve ocorrer na proporção de volume a menor do tabaco a ser beneficiado. “A partir deste quadro podemos considerar também a possibilidade de baixa estima que poderá atingir a população como um todo”, frisa. Lawall observa que a previsão para o ano que se aproxima será da Administração Pública atuar com cautela, zelo e muita criatividade na condução das iniciativas possíveis de serem colocadas à disposição da população.