
A prisão de um suspeito de tráfico de drogas, realizada quinta-feira à noite, no bairro Brands, confirma aquilo que é de conhecimento das autoridades: o tráfico também é comandado de dentro das cadeias. Além de depoimentos na Delegacia de Polícia, a Brigada Militar apreendeu um celular que era usado pelo preso, que mantinha conversas, via Wattsapp, com um homem que está recolhido na Penitenciária Estadual de Venâncio Aires (Peva).

Luiz de Oliveira, 27 anos, declarou que assumiu há poucos dias um ponto de tráfico, no Brands. Disse que recebe malotes de maconha e cocaína, entregues por um taxista, e que precisa prestar contas de tudo o que vende para o patrão, que foi preso este ano, por tráfico de drogas, naquele bairro. O patrão segue na Peva.
Oliveira também detalhou como funciona o esquema. Cada malote lhe custa R$ 600. Deste valor, ganha R$ 100 pela venda da maconha e R$ 150, pelo comércio da cocaína. Ele revelou que também vende cigarro do Paraguai, mas a margem de lucro é bem pequena. “Compro a carteira por R$ 2,60 e vendo por R$ 3, a vista”. No crediário, acrescenta, cobro R$ 4.
Leia a reportagem completa na edição deste sábado.