Com seu caminhar meio empolado, próprio da raça Chow Chow, ‘Pretinho’ logo atrai os olhares. Meio encabulado, mas afetuoso, o pequeno cãozinho vive ao lado da mamãe ‘Bolota’, cercado de carinho na casa da família de Amaro Pereira da Silva, 67 anos, e Iraci Buzata da Silva, no bairro Cruzeiro.
No dia 31, ‘Pretinho’ vai completar um ano. Seu tamanho chama atenção, também da família, que o considera um Chow Chow anão, e que a todos encanta. Foi em meio a uma gestação complicada da ‘Bolota’, que veio a revelação por meio de ecografia de um trio de filhotes com características diferentes.“Dois filhotes se destacavam pelo porte médio conforme a ecografia, e um estava quase invisível”, conta a neta Laís Roberta Mirandolli, 14 anos. Após o nascimento, a surpresa: entre os filhotes um da raça Chow Chow. No DNA, a hereditariedade vem da avó do cãozinho, que era raça pura, destaca Laís.
O pequenito cãozinho exigiu mais cuidados, pelo tamanho e devido a raça. Os outros dois irmãos, no tempo certo, conseguiram outros lares, mas o ‘Pretinho’ permaneceu ao lado da sua mãe, ganhou um lugar de destaque, virou o xodó da família, inclusive uma gravata azul.
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Conforme, Amaro, tempos atrás, ele não era tão apegado aos animais. A partir da chegada da ‘Bolota’, presente da neta, a convivência e a inteligência do animalzinho motivou o apego emocional. Atualmente, a ligação com os dois animaizinhos de estimação, especialmente, com o ‘Pretinho’, ocupa parte do seu tempo, o que é também dividido com os familiares.
Já me ofereceram um valor alto pelo Pretinho, mas não tem dinheiro que pague”
Amaro Pereira da Silva – aposentado
