A leitura ganha vida na imaginação de quem lê, amplia o conhecimento, leva pessoas, principalmente as crianças, a percorrem por diferentes áreas do conhecimento. Em um só livro, o mundo mágico do saber é transitável. A Chapeuzinho Vermelho, O Lobo Mau, Branca de Neve e A Bela e a Fera são alguns dos personagens clássicos da literatura, presentes, ainda hoje, na vida dos pequenos. E, este sábado, 18, foi a data dedicada para homenagear eles, os livros infantis.
Ferramenta importante para o desenvolvimento das crianças, a leitura desses livros também está presente nas salas de aula. De acordo com Marilda Alves Iansen, 35 anos, professora do 1º e 2º anos do Ensino Fundamental na Escola Estadual Cônego Albino Juchem (CAJ), a literatura infantil está presente semanalmente nas turmas dos pequenos. “Nós, professores, escolhemos o livro de acordo com o conteúdo que queremos trabalhar, bem como, de acordo com a data comemorativa do momento”, comenta. Conforme ela, os livrinhos são usados para despertar, principalmente nos pequenos, o gosto pela leitura, de modo que o aluno conheça a história e possa usar a imaginação. Alguns livros que possuem somente imagem, faz eles explorarem a parte oral, de expressão, criatividade e imaginação, através da criação das ‘historinhas’.
De acordo com a psicóloga Joana Puglia, ao ouvir a mãe ou o pai ler uma história com entonação, imitando as vozes das personagens, fazendo caretas, a criança entenderá que algo de muito interessante acontece naquele pequeno espaço que é o livro. Ela aprenderá, ao ver seu adulto preferido imerso em seus próprios livros que, mesmo sem as imagens coloridas que os seus tenham, os livros devam ser muito interessantes, formando assim, novos leitores.
A MENINA E O TUBARãO
O mundo dos livros infantis também envolveu a bióloga Mariana Faria Corrêa, 36 anos. Autora do livro infantil ‘A menina e o tubarão’, da editora Traço, Mariana, neste ano, publicou o mesmo em fevereiro. Ela, que não se considera escritora, conta como surgiu a ideia de escrever o livro. Há cinco anos, grávida do segundo filho, ainda na barriga o bebê ganhou de presente um tubarão de pelúcia. Por sua vez, a filha, na época com quatro anos, adorou o tubarão e pegou ele pra si. “Ela deu para ele o nome de Arnei, levando ele de um lado para o outro e eu achei isso bonitinho, engraçadinho e resolvi escrever esta história, pois achei relevante” comenta Mariana. O livro conta a história da filha com o tubarão que cuida dela e a protege em vários momentos. A história, feita em rimas, é dedicada às crianças entre 2 a 8 anos, contendo 20 páginas.