Na sexta-feira, 3, circulou nos meios de comunicação da região, a notícia que agricultores familiares dos municípios de Santa Cruz do Sul e de Sinimbu, foram lesados pela entidade que representa a categoria na região. Eles captaram recursos do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). Porém, em muitos casos, o dinheiro foi parar na conta da Associação Santa-cruzense dos Agricultores Camponeses (Aspac), integrante do Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA).
“Há algum tempo, alguns produtores relataram, porém, de forma informal, que pararam de elaborar projetos porque viram que nem todos os recursos captados chegavam até eles. Porém, estas informações são somente informais”, frisa Vicente João Fin, chefe do escritório municipal da Emater/RS-Ascar.
Fin destaca que a Emater/RS-Ascar sempre procurou se esforçar ao máximo para elaborar o maior número possível de projetos e sempre tentou fazê-los da melhor forma dentro do que as regras do Pronaf almejam, pensando no desenvolvimento dos produtores. Fin lembra que há dois anos ele mesmo denunciou que havia desvio de recursos do Pronaf. Quando há alguma dúvida, os nomes dos produtores são submetidos à análise e aprovação do Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural (Comder). Aqueles que não foram aprovados pelo Comder, ou, para acessar uma verba ou uma Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP), quando são oriundos dos sindicatos ou da própria Emater, segundo Fin, sempre passam pelo conselho. “Estamos tranquilos quanto à aplicação correta dos recursos pelos produtores rurais de Venâncio Aires, onde elaboramos praticamente 99% dos projetos para captação dos recursos para o Pronaf Custeio e Investimento e tentamos sempre canalizar da melhor maneira possível.”
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