A nova mesa diretora defendia a proposta para ser implantada ao longo deste ano, como forma de garantir mais debate aos projetos de lei, e um dia específico para as comunicações. Entretanto, com avaliação dos custos que a proposta iria gerar para a realização de duas reuniões por semana, a medida foi descartada.

A primeira sessão do Legislativo Municipal nesta segunda-feira, 23, foi marcada pela agilidade. O encontro iniciou as 19h e encerrou duas horas depois. Isso porque não houve apreciação de projetos de lei encaminhados ao Parlamento. Uma nova sessão está marcada para quinta-feira, 26, já que o calendário da Câmara de Vereadores prevê dois encontros no mês de fevereiro.

Além disso, o retorno após o recesso parlamentar foi de organização nas atividades da Casa, assim como abordar propostas que seriam trabalhadas ao longo do ano. Uma delas, defendida pela presidente Ana Cláudia do Amaral Teixeira (PDT), de realizar duas reuniões por semana foi avaliada pelos demais vereadores e ficará no papel. O principal motivo são os custos para realizar ao longo do ano os dois encontros semanais, em que um seria para votação e debate dos projetos de lei e o outro dia para o período de comunicações.

Entretanto, se a proposta fosse colocada em prática seriam necessárias duas transmissões de rádio e mobilização de pessoal por mais tempo. “Assim acordamos que essa proposta este ano não será colocada em prática, mas saliento que se necessário, poderemos convocar reuniões extraordinárias,” argumenta Ana Cláudia.

 

 

A primeira sessão de 2015 foi marcada pela manifestação dos vereadores. Os 15 parlamentares aproveitaram o período de comunicações para cobrar medidas e buscar soluções aos problemas encaminhados pela população. As ações do governo foram destacadas pelos parlamentares de situação.

As manifestações de críticas a atual situação da política nacional também foram lembradas, José Ademar Melchior (PMDB), Gerson Ruppenthal (PDT) e João Stahl (DEM) comentaram a necessidade de discutir a situação do emplacamento de tratores e o combate a corrupção.

Depois de 10 meses, as contas da Festa Nacional do Chimarrão também entraram nos temas de debates. Celso Krämer (PTB) criticou a falta de apresentação dos resultados financeiros do evento, sugerindo inclusive a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI). “Precisamos dar um ultimato neste assunto e a prefeitura não apresenta as contas da festa. Acredito que precisamos nos mobilizar para formar uma CPI e investigar este assunto.”

Em resposta ao colega de oposição, Ruppenthal destacou que nos próximos 15 dias serão efetuados pagamentos que ainda restavam, e até o fim de março será realizada apresentação do resultado financeiro. “Tenho a garantia de que os pagamentos que ainda estavam em aberto serão efetuados nos próximos dias. Os atrasos ocorreram em virtude da falta de pagamentos de recursos de patrocínio conquistados via leis de incentivo.”

Ana Cláudia solicitou aos demais vereadores empenho na construção debates para ajudar no crescimento da cidade ao longo do ano. Segundo ela, a proposta da nova gestão é de garantir o diálogo e atuação de forma igualitária. “Queremos o envolvimento de todos, nos temas de interesse da comunidade e que possam colaborar com o crescimento da cidade. Desejo a todos um ótimo ano de trabalho, de forma democrática.”