O cenário político atual, com escândalos e processo de impeachment em Brasília, aliado aos novos fatos relacionados ao PT em Venâncio Aires, deixaram o partido, em âmbito municipal, de certa forma, desnorteado. Até pouco tempo com pré-candidato anunciado – Giovane Wickert, que rumou para o PSB -, o Partido dos Trabalhadores se viu sem sua principal liderança e perdeu também um bom número de filiados, que seguiram o vice-prefeito, além da fragilização por conta dos ataques ao governo de Dilma Rousseff.

é desta situação complicada que a sigla tentar sair e, de acordo com o presidente Edemir Freda, o Fredinha, a proposta é mostrar a força da legenda com uma candidatura própria, que até o final do mês, segundo sua estimativa, deverá ser confirmada. Fredinha afirma que os petistas têm reuniões todas as terças-feiras e estão firmes no propósito de mostrar que a militância de Venâncio Aires vai dar a volta por cima. “Estamos avaliando a proposta de candidatura própria fortemente e trocando ideias em relação a temáticas para elaboração de um plano de governo. Está tudo encaminhado. Em seguida devemos anunciar”, comenta.

O presidente petista cita alguns dos nomes que podem aparecer como pré-candidatos à Prefeitura, mas salienta que a intenção é buscar junto à comunidade a resposta para a definição de que será o indicado do partido para enfrentar a eleição majoritária. “Temos os vereadores Cândido (Faleiro Neto) e Vilson (Gauer), que naturalmente são lembrados, assim como o meu nome vira e mexe está em pauta. No entanto, há também os companheiros Lúcio Konzen e Rosange Moraesm que foram secretários e têm experiência. Vamos ouvir a população para sabermos quem tem mais chance para disputar a Prefeitura”, reforça.

PARCERIAS – Como foi possível “reembaralhar as cartas”, Fredinha entende que, assim que a candidatura própria estiver definida e oficializada, iniciará o período de busca por alianças. Antes disso, argumenta ele, não há necessidade de atropelos. Contatos informais são feitos a todo momento, admite o presidente petista, mas nada que esteja acertado com a coletividade partidária. “Quem está na política trata do assunto o tempo inteiro. Quando participamos de festas, por exemplo, falamos tanto com membros de outros partidos quanto com a comunidade. Até tirarmos uma decisão, vai continuar sendo dessa maneira”, finaliza Fredinha.