O período de comunicações por parte dos vereadores no Legislativo de Venâncio Aires, foi na maior parte, envolvendo questões de disputas eleitorais.
Mas o que repercutiu durante a sessão de segunda-feira, 13, e no dia seguinte, foi a troca de “farpas”, em especial, dos parlamentares José Cândido Faleiro Neto (PT) e Gerson Ruppenthal (PDT).
Os dois políticos foram os últimos a utilizarem o espaço, que cada vereador tem direito nas sessões ordinárias e colocaram em discussão – ao menos na Câmara – a relação Partido dos Trabalhadores (PT) e Partido Democrático Trabalhista (PDT).
Antes mesmo das falas, o ambiente demonstrava acirramento, com pronunciamentos do presidente da casa, Cândido Faleiro e pedidos de informações do petista, lidos no início da sessão, como por exemplo, sobre admissões e demissões de cargos de confiança (CCs) e funções gratificadas (FGs).
Pedidos
As declarações impressionaram até mesmo vereadores da bancada de oposição ao governo na Câmara. O primeiro sinal de convergência durante o período de comunicações foi durante um pedido de aparte solicitado por Cândido, em fala do parlamentar Arnildo Câmara (PTB), que abordava o atendimento dos pedidos de providência por parte da Administração.
O pedido de providência, na verdade, é uma ferramenta que o vereador tem para auxiliar o Executivo a executar as obras importantes. E a questão do pedido de informação, é realmente pra ter subsídio pra mim comprovar aqui com todos, que essa questão de medida de economia não é bem assim. Quando a gente demite e depois de dois dias, por pressão política, admite de novo, como é isso? Então temos que ver isso direito pra mim obter subsídios pra provar o que eu falo. O prefeito é realmente tratante, não tem palavra.”
José Cândido Faleiro Neto (vereador do PT)
Passado isto, chegou o momento de pronunciamento do parlamentar Gerson Ruppenthal (PDT), que já citou a questão dos pedidos de informação.
“Eu vejo realmente que o senhor está magoado, em função de alguns cargos que o prefeito tirou. Mas o senhor não se lembra, que não foi só do PT que saiu. Mas o senhor fala, como se fosse culpa só do PDT. Aliás, os pedidos de providência hoje presidente, o senhor podia ter levado direto lá (na prefeitura). é do seu partido, do PT, que hoje é prefeito. Porque o senhor não pede pra ele fazer. Está lá, ocupando a cadeira”.
Acompanhe mais detalhes na edição impressa do jornal Folha do Mate desta quarta-feira, 15.