O público-alvo do projeto de discussão do negro na sociedade atual chamado de ‘Vivências do Negro Contemporâneo: A mão afro-brasileira na construção do estado de direito’ do Grupo de Trabalho das Rodas de Troca de Saberes e Fazeres – Ação Griô da Secretaria Estadual da Cultura é a escola.

Na noite de ontem, um debate de apresentação foi realizado na Câmara de Vereadores. A integrante do Departamento Jurídico da Organização Não Governamental (ONG)Alphorria, Ana Lúcia Landim; o mestre griô e representante da secretaria estadual, João Carlos Agostinho Prudêncio e a professora e pesquisadora Viviane Weschenfelder mediaram o debate sobre o assunto.

Foto: Carolina Schmidt / Folha do MateProjeto foi apresentado para a comunidade venâncio-airense na noite de quinta-feira, 13
Projeto foi apresentado para a comunidade venâncio-airense na noite de quinta-feira, 13

Prudêncio destacou que o conteúdo do projeto precisa ser levado e dialogado dentro das escolas para que se criem ações afirmativas pelo fato do projeto de discussão ser da sociedade civil. “é preciso sensibilizar as instituições e principalmente os municípios.” Na opinião dele, é preciso provocar debate sobre o negro contemporâneo e romper o paradigma que está colocado sobre o negro escravizado. “Não queremos esconder isso. Mas, não podemos mais propagar isso como há 30 anos. Não podemos negar a escravidão, mas precisamos falar das contribuições do negro contemporâneo.”