Investigação de agentes da Polícia Civil de Venâncio Aires contra o crime de contrabando – e que tem continuidade – resultou na apreensão de 1.376 garrafas de bebidas alcoólicas. A informação foi repassada ontem por Leomar Padilha, auditor-fiscal da Receita Federal (RF) de Santa Cruz do Sul. O dono do negócio foi identificado e responderá a um processo administrativo na Polícia Federal.
Os agentes da PC chegaram até o endereço após receberem denúncias anônimas. A mercadoria estava armazenada – e parte dela pronta para a entrega – dentro de uma casa, no bairro Gressler. Entre as bebidas apreendidas, citou Padilha, estão 520 garrafas de espumante, 320 de vodka, e 210 de uísque. As denúncias citavam o contrabando de armas e munições, o que não se comprovou.
Os fiscais da Receita apuraram que o dono do ‘negócio’ contrabandeava e revendia as bebidas para todo o Brasil. “Trata-se de uma pessoa que contrabandeava as bebidas para venda, tanto local, quanto pela Internet”, comentou o auditor-fiscal. Afora as bebidas armazenadas, foram aprendidas caixas de madeira – feitas no mesmo local da apreensão – com bebidas variadas e já embaladas, destinadas a cidades de alguns estados brasileiros.
Preliminarmente, explicou Padilha, estima-se que o valor das bebidas apreendidas gira em torno dos R$ 100 mil. “Um prejuízo para os cofres públicos e para a sociedade, algo em torno de R$ 50 mil de tributos que deixaram de ser pagos, além do prejuízo para o comércio formal, que gera emprego e contribui com a sociedade com os tributos”, observou o auditor-fiscal.
Uma das fraudes apontadas é a falta do selo do Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI) nas tampas das garrafas. Como o dono do negócio conseguiu estas bebidas e aonde é o que a RF quer descobrir.