Reflorestamento e erva são temas de curso do Senar/RS

-

Num trabalho de parceria realizado entre o Sindicato Rural de Venâncio Aires, Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar/RS) e o Projeto Elo Perdido, foi realizado nos dias 17 e 18 de julho, o curso de Reflorestamento na comunidade de Linha Silva Tavares.

Tendo como cenário a Figueira Centenária, os participantes conheceram diversas técnicas para aproveitar melhor as áreas disponíveis ou ociosas existentes numa propriedade rural, por meio do manejo do sistema agrossilvipastoril. Todavia, o tema erva-mate nativa, uma cadeia produtiva pujante em outras épocas na região e hoje relegada ao segundo plano devido à predominância do tabaco, acabou sendo constante.

Conforme o diretor executivo do Instituto Brasileiro da Erva-Mate (Ibramate), e engenheiro florestal Roberto Magnos Ferron, um planejamento cuidadoso nas pequenas propriedades de agricultura familiar, característica da região, é fundamental para garantir a lucratividade do plantio de árvores, visto que o retorno do investimento é de médio e longo prazos. “Não devemos esquecer também do potencial que as madeiras nativas passaram a representar com as novas legislações que estão sendo regulamentadas”, enfatiza. Ferron observa que a erva-mate, por exemplo, pode ser consorciada tanto com árvores nativas como o eucalipto e fruticultura comercial, mas principalmente com sistemas nativos como araucárias, palmito jussara, frutas silvestres, entre outras opções. Sistemas pastoris também podem ser integrados, citando como exemplo a ovinocultura.

Luciano Schirmann, representando o Projeto Elo Perdido, salienta a importância de eventos como este. “Mesmo com os esforços que entidades como o Senar/RS e a Emater/RS-Ascar realizam, a assistência técnica aos produtores, tanto na questão da produtividade e renda como na da adequação a nova legislação ambiental ainda são insuficientes, gerando muita insegurança para a tomada de decisões sozinhos. “Estes eventos, além de minimizar as dúvidas, trazem exemplos de soluções possíveis que já estão sendo praticadas em outras regiões do Estado. Portanto, são reais e que podem ser adequadas a realidade de Venâncio Aires”, frisa.

Confira a reportagem completa no flip ou edição impressa de 01/08/2014.

 

    

Destaques

Últimas

Exclusivo Assinantes

Template being used: /var/www/html/wp-content/plugins/td-cloud-library/wp_templates/tdb_view_single.php
error: Conteúdo protegido