Débora Barden dos Santos foi a rainha da 6ª Fenachim. Ao lado das princesas Rosana Reckziegel e Michele Assmann Bersch, ela representou a Festa Nacional do
Chimarrão em 1998. Este havia sido seu primeiro reinado. Depois, no fim do ano de 1998, participou do concurso Indústria e Comércio do RS, quando foi eleita 2ª princesa.
Como venâncio-airense, acompanhava de perto a Festa, que visitava com os pais, já que seu pai costumava participar dos rodeios e também com a escola. Depois, aos 18 anos, representou o Banrisul, a convite de Rejane Felten, no concurso que elegeu o trio da sexta edição. A escolha, realizada pela última vez no Clube de Leituras, com um baile em dois ambientes, contou com a participação de 21 candidatas. Débora lembra que o momento do anúncio foi emocionante, muito comemorado por toda a família.
O trio foi o que mais viajou até então. O mês que antecedeu a Festa foi de agenda diária, com visitas a cerca de sete cidades por dia, sempre acompanhadas pela comissão social presidida por Celi Dillenburg, o presidente Walter Bergamaschi e o assessor de imprensa da Prefeitura da época, Marco Doesse. Os compromissos se iniciavam muitas vezes de madrugada, quando se deslocavam para o salão, onde em muitas ocasiões foi o local de tomar café da manhã providenciado pelo cabeleireiro Wirk. Em Brasília convidaram o presidente Fernando Henrique Cardoso, visitaram o Senado e a Câmara dos Deputados. Da viagem, Débora recorda de um fato pitoresco. “Quando voltamos de Brasília, no avião tinha o jornal a Folha de São Paulo para os passageiros lerem, e numa das páginas justo daquela edição, tinha uma foto nossa entregando o convite para o presidente. E aí as pessoas olhavam para nós, nos reconheciam e ficávamos nos achando as famosas.”
Débora conta que a Fenachim lhe proporcionou uma grande amizade e ótimas lembranças. “Apesar de cansativo, era muito divertido, nós três tínhamos um humor inexplicável. Dali surgiu uma grande amizade, que continua até hoje, mesmo que moramos em lugares diferentes e longe uma da outra, procuramos sempre manter contato. Foi uma das melhores coisas que ganhei com a Festa.”
Da Fenachim Débora recorda que foi o primeiro trio que teve colocado à disposição o ‘carrinho’ com o qual circulavam pelo Parque. Outra lembrança que guarda da Festa foi o show de Leonardo. A apresentação seria realizada pela dupla, no entanto, Leandro havia sido diagnosticado semanas antes com câncer, vindo a falecer um mês depois.
Para Débora, a Fenachim foi uma experiência relevante para sua vida, a qual lhe amadureceu, fez com que perdesse a timidez e aprendesse a lidar melhor com as pessoas. “Até então, com 18 anos, eu era mais fechada, não tinha tanta facilidade de comunicação, e com isso passei a me portar melhor. Foi um crescimento pessoal.” Além disso, ela ainda destaca que foi a partir de então, que optou pelo curso de Relações Públicas e seguiu a vida profissional no ramo da hotelaria.
17 anos depois
Depois da Festa, Débora começou a trabalhar como secretária da Venax. Logo, iniciou o curso de Relações Públicas na Unisc, no qual estudou até o sexto semestre. Em 2001, saiu de Venâncio e foi trabalhar num resort na Bahia, onde conheceu seu marido, Rafael Alves Reis. Depois passou pelo Rio de Janeiro, Salvador, Gramado e retornou para Venâncio onde abriu, junto com o marido, um restaurante por cerca de dois anos. Mas optaram por voltar ao ramo da hotelaria. Assim foram para Porto de Galinhas e Porto Seguro, onde nasceu o filho Antonio, que hoje está com quatro anos. Atualmente, trabalha como auxiliar administrativa na Escola Superior de Hotelaria Castelli, em Canela. O marido trabalha num hotel em Gramado, onde moram há cerca de dois anos e meio. Débora também está fazendo um curso de Secretariado, no qual se forma no próximo ano.
Apesar da distância, ela busca acompanhar as notícias referentes à Festa. Para a festa de escolha das soberanas da Fenachim 30 Anos, no dia 13 de novembro, ela já confirmou presença.