A Mesa Diretora da Câmara de Vereadores restringiu o uso de redes sociais, como o Facebook, dentro do ambiente legislativo durante o período de expediente. A medida, segundo justifica a Resolução de Mesa, lida na sessão de segunda-feira da Casa, não permite que os servidores utilizem as redes sociais para fins pessoais.

Foto: Fernanda Bergamann / Câmara de VereadoresRedes sociais deverão ser usadas somente para demandas de trabalho.
Redes sociais deverão ser usadas somente para demandas de trabalho.

O presidente da Casa, vereador José Ademar Melchior, o Zecão (PMDB), destacou que a intenção é garantir a eficiência do trabalho dos servidores e evitar que este meio seja utilizado com fins eleitorais. “O assessor parlamentar deve desenvolver, dentro do horário de expediente, um trabalho voltado estritamente ao vereador e, apenas para esta finalidade, ele pode utilizar as redes sociais”, justifica o presidente. Segundo ele, postagens pessoais ou até criticas não podem ser publicadas no horário de trabalho.Além disso, a justificativa da resolução também aponta que a medida é uma forma para impedir que as redes sociais sejam utilizadas para criticar o trabalho de colegas, vereadores e órgãos públicos e, assim, gerar um ambiente hostil e prejudicar o trabalho interno do Legislativo. “O entendimento é que o servidor público que trabalha na Câmara de Vereadores não deve, no horário de expediente, utilizar das redes sociais para manifestar-se negativamente contra servidores, vereadores, órgãos públicos e membros de outros poderes do município”, aponta o texto.

SISTEMAPara garantir que a medida seja cumprida, Zecão afirma que um sistema foi instalado, nesta semana, na Câmara de Vereadores, e vai garantir monitoramento de todos os acessos feitos pelos servidores dentro do Legislativo. “Dessa forma vamos conseguir verificar o que está sendo acessado e até se o servidor está utilizando o tempo para finalidades que não estão ligadas ao trabalho que desempenha, como por exemplo, se ele está vendo filmes ou postando fotos pessoais”, explica.

ADVERTêNCIASegundo Zecão, o servidor que não seguir as determinações e fugir da regra definida será advertido ou ainda poderá ter o contrato rescindido, nos casos de servidores que ocupam cargos de confiança.